quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Hearing our voices: uma pesquisa participativa conduzida pela Prof. Dr. Barbara Schneider, da Universidade de Calgary, Canadá
Abaixo seguem informações interessantes sobre uma pesquisa participativa, conduzida com pessoas envolvidas com a questão da esquizofrenia, pela Dra. Barbara Schneider, coordenadora do programa de PHD em Communications & Culture da Universidade de Calgary, no Canadá!
ResearchThe struggle for housing stability is among the many challenges faced by people with schizophrenia. That struggle was the focus of a recent participatory action research project under the direction of Barbara Schneider, PhD, Faculty of Communication and Culture, University of Calgary, and funded by the Social Sciences and Humanities Research Council of Canada.
Participatory research involves members of a community group in meaningful participation in all stages of the research process, including developing the research question, gathering the data, analyzing the data, and disseminating and using the results.
Project Overview
This project involved as co-researchers nine members of the Peer Support Unsung Heroes Program at the Schizophrenia Society of Alberta, Calgary Chapter, all of whom have schizophrenia and have experienced housing instability. The members of this group initiated the research, chose the topic, and, under the guidance of Dr. Schneider, conducted interviews and focus groups with 30 people who have schizophrenia and have experienced homelessness or housing instability. (for more info on exactly what we did link to dilemmas paper)
The main theme arising from this research is the tension between care and control in the relationship between people with psychiatric disabilities and housing and medical service providers. People with psychiatric disabilities want, need, and appreciate the help and care they receive from family members, mental health professionals, government agencies, and housing and other service providers. But to receive that care, they must submit themselves to a variety of forms of what they regard as intrusive surveillance and coercive control over many (perhaps all) aspects of their lives. If they are not willing to do this, they run the risk that care --including housing -- will be withheld. The tension between care and control creates dilemmas for people with psychiatric disabilities that they must negotiate in all their interactions with housing service providers.
http://callhome.ucalgary.ca/
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Ways of Seeing - série BBC - com John Berger
Segue o link para acesso ao primeiro vídeo da minisérie "Ways of Seeing", com John Berger, produzida pela BBC, nos anos 70.
-> http://www.youtube.com/watch?v=LnfB-pUm3eI
Trata-se de um material muito interessante para aqueles que estudam a imagem e suas manifestações nas artes plásticas e na publicidade, sobretudo a partir de olhares críticos, ligados à semiótica ou à antropologia visual!
John Berger passeia por Londres dos anos 70 e analisa anúncios e obras de arte diversas, fala da ideologia e dos valores do consumo; mas,como todo bom britânico, sua clareza de idéias e senso crítico é o que mais torna este documentário interessante para nós, tupiniquins!
A série é composta por quatro episódios, todos eles disponíveis em "pedaços picotados" no Youtube... Mas que também foram publicados em um livro - originalmente em inglês, depois reeditado em português de Portugal, na década de 80, edição disponível na biblioteca da PUC-SP e das FFLCH-USP... E recentemente, em 1999, publicado pela Editora Rocco no Brasil.
Seguem abaixo trechos da resenha disponível no site da Editora Rocco:
De que maneira as imagens que passam por nossos olhos nos afetam ou refletem aspectos da sociedade em que vivemos? Quem responde é o crítico de arte, historiador e romancista John Berger na coletânea de ensaios Modos de ver. Escrito em parceria com mais quatro autores, o livro é baseado no popular programa homônimo, veiculado pela BBC de Londres no início dos anos 70, e propõe despertar no leitor uma maneira diferente de ver ou observar cenas banais, obras de arte, publicidade etc.
Modos de ver é composto por sete ensaios que podem ser lidos em qualquer ordem, sendo que três deles usam apenas imagens. Ao todo, são utilizadas 155 reproduções de obras que hoje pertencem a acervos de importantes museus da Europa. Apesar de ser estruturado a partir de ponderações sobre a História da Arte, o livro transcende a sua função de pensar a questão estética e acaba fazendo o leitor refletir sobre a sua visão de mundo.
Olhar é um ato de escolha. A percepção de qualquer imagem é afetada pelo que sabemos ou pelo que acreditamos. Assim, é possível entender que toda imagem incorpora uma forma de ver. Os nus europeus, por exemplo, pintados como se a mulher estivesse a serviço do desejo do espectador (geralmente masculino), pressupõem um relacionamento desigual presente até hoje na nossa cultura, de que homens e mulheres têm presenças sociais diferentes e agem como tal.
Depois de estabelecer a clara relação entre olhar e possuir, John Berger e seus amigos partem para analisar as imagens publicitárias. Constatam que elas não são apenas um conjunto de visões competindo umas com as outras. A imagem publicitária é uma continuidade direta da pintura a óleo, uma vez que, tanto quanto aquela forma de arte, ela é a celebração da propriedade privada. Em Modos de ver, que faz parte da Coleção ArteMídia da Rocco, John Berger, Sven Blomberg, Chris Fox, Michael Dibb e Richard Hollis treinam o olho do leitor/espectador para que ele desperte para as mensagens, explícitas ou não, dos signos à sua volta.
Sobre o autor
John Berger nasceu em Londres e vive atualmente nos Alpes franceses, praticamente recluso. Modos de ver, de 1972, foi seguido por The sense of sight (1985) e Keeping a rendezvous (1991), entre outros.
http://www.editoras.com/rocco/022203.htm
Postado por Maria C Mendonça
Três dicas de livro para consumo sem culpa!!!
1) Vida Para Consumo
Autor: Zygmunt Bauman
Bauman escreve sobre a sutil e gradativa transformação dos consumidores em mercadorias na sociedade contemporânea. As pessoas precisam se submeter a constantes remodelamentos para que, ao contrário das roupas e dos produtos que rapidamente saem de moda, não fiquem obsoletas. Bauman examina ainda o impacto da conduta consumista em diversos aspectos da vida social - política, democracia, comunidades, parcerias, construção de identidade, produção e uso de conhecimento. E analisa como esta característica “do homem como produto” parece evidente no mundo virtual nas redes de relacionamento, como Orkut e MySpace.
ISBN: 853780066x ISBN-13: 9788537800669 1ª Edição - 2008 Editora: Jorge Zahar
Preço: R$ 30,00 a 38,00
2) Sociedade De Consumo Coleção Ciências Sociais – Passo a Passo
Autor: Lívia Barbosa
Nesse livro Lívia Barbosa faz uma avaliação crítica acerca dos estudos sobre a sociedade de consumo e o consumo no Brasil, a partir de suas origens históricas e de sua caracterização sociológica segundo a visão de diferentes autores.
ISBN: 8571108137 ISBN-13: 9788571108134 1ª Edição - 2004 Editora: Jorge Zahar
Preço: 19,90
3) Cultura, Consumo e Identidade
Organizadores: Colin Campbell e Lívia Barbosa
Há muito mais no ato de consumir do que supõe nossa vã idéia de sociedade de consumo. É o que nos revelam os ensaios aqui contidos, mostrando a metafísica e o drama social do consumo, o comportamento do consumidor em relação a materiais artificiais e à limpeza, ou sua identidade afirmada na própria pele através de uma tatuagem, e nos mercados de devoção xiita. Tanto o público acadêmico das áreas de ciências sociais, comunicação e administração, quanto os profissionais de marketing, propaganda e negócios têm aqui uma excelente oportunidade de tomar conhecimento dos modernos estudos sobre o assunto.
ISBN: 8522505705 ISBN-13: 9788522505708 1ª Edição - 2006 Editora FGV
Preço: R$ 27,00
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
novas postagens virão em breve
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
I Simpósio de Pesquisas Fenomenológicas da EACH-USP
Data: 25/09/09 (sexta)
Horário: 08:00h às 18:00h
Local: Auditório principal da Escola de Artes e Humanidades da Universidade de São Paulo, na Unidade USP Leste, cita na Rua Arlindo Béttio, 1000 - Ermelino Matarazzo.
Inscrições: Gratuitas, porém com doação de alimentos não perecíveis.
Mais informações: www.psicoethos.com.br
Este evento será transmitido integralmente, ao vivo, pela IPTV USP, basta clicar no link, no site do PsicoEthos.
domingo, 9 de agosto de 2009
CURSO - Fundamentos e Novas Fronteiras
Por Diva Tammaro de Oliveira
Este é um curso de Pesquisa Qualitativa abrangendo toda a área da Quali, propiciando ao aluno uma visão de toda a matéria, com ênfase em métodos de coleta de dados.
A abordagem terá como destaque a experiência das profissionais que desenvolveram o presente curso e da longa experiência na área por parte da professora.
Objetivos do Curso
Este curso tem como objetivo central apresentar e discutir questões básicas e introdutórias relativas à Pesquisa Qualitativa, de modo a desenvolver a área de pesquisa de mercado no Brasil, através da formação e aprimoramento de seus profissionais – atuais e futuros.
Além disso, tem o papel de oferecer elementos para que pesquisadores e usuários de pesquisa possam discutir, planejar, acompanhar e avaliar um trabalho qualitativo.
Não se propõe, no entanto, ao treinamento para realização de Entrevistas em Profundidade, Moderação e Análise – o que deverá ser alvo de curso especializado, elaborado com a finalidade básica de treinar a aplicação prática e execução de pesquisas com metodologia qualitativa.
Público-Alvo
Profissionais das áreas de pesquisa de marketing, pesquisa quantitativa, pesquisa de mídia, com formação universitária. Ainda, devem participar os profissionais iniciantes em Pesquisa Qualitativa e os clientes usuários deste tipo de pesquisa.
A estrutura prevista considera o perfil de cada turma formada, seja na carga horária destinada a cada etapa, seja na discussão e aplicação das ferramentas apropriadas.
Ao final do curso o participante estará apto a:
* Avaliar o desenvolvimento de trabalhos na área de pesquisa qualitativa.
* Identificar empresas e Ppofissionais da área de qualitativa selecionando os de melhor potencial em caso de necessidade de terceirização ou contratação.
* Acompanhar trabalhos na área de pesquisa qualitativa.
* Planejar uma pesquisa na área qualitativa.
Corpo Docente
* Professora Diva Tammaro de Oliveira
* Desenvolvimento Ana Luiza de Carvalho Pupo e Diva Tammaro de Oliveira
Currículo da Professora Diva Tammaro de Oliveira
Cursou Psicologia na USP, atuou em grandes empresas de pesquisa e agências de publicidade e foi diretora-geral de pesquisa qualitativa da Research International.
Desde 1984 dirige a Recherche, sua própria empresa. É pioneira na criação de métodos diferenciados como Bricolage, Abordagem Etnográfica e Pesquisa Qualitativa Online.
Cria e ministra cursos, seminários, palestras e papers nacionais e internacionais para a ABEP, ABA, ESOMAR e QRCA, além de suas atividades didáticas na pós-graduação em Pesquisa de Mercado da ECA-USP
O Curso
As aulas são expositivas, com a realização de exercícios práticos em grupo em sala de aula, com apoio de data-show.
Exposição dos tópicos do curso: fundamentos, definições teóricas e discussões sobre questões práticas
Exercícios práticos: sedimentação do conhecimento e exemplificação dos tópicos expostos durante a aula
Leitura: complemento das informações teóricas, desenvolvimento de postura crítica sobre o tema/área
Conteúdo Programático
* Conceituação e fundamentos da Pesquisa Qualitativa
* Aplicações
* Especificidades – dados qualitativos x quantitativos
* Etapas do Projeto Qualitativo – o processo
o briefing
o planejamento, elaboração de proposta
o elaboração de roteiro
o recrutamento
o coleta de dados
o análise de resultados
o apresentação ao cliente e recomendações
* Métodos de Coleta
* Técnicas e Ferramentas Utilizadas
* Papel e funções do pesquisador e do cliente em Pesquisa Qualitativa
* Ética na Pesquisa Qualitativa
* Perspectivas futuras – novos desafios e técnicas
Detalhamento do Conteúdo Programático do Curso de Pesquisa Qualitativa 1
Primeiro dia (8 horas)
Módulo I
Apresentação do curso, professor, alunos
Expectativas dos alunos
Explicações e informações gerais sobre o curso – o que o curso oferece
Introdução ao tema: Pesquisa Qualitativa – FAQ
Módulo II
Aplicação Prática: a pesquisa ajudando a entender o comportamento do consumidor
Os objetivos da Pesquisa Qualitativa
Principais tipos de estudo
Pesquisa Exploratória, estudos de cenário, inovação, diagnóstico, tendências
Módulo III
Conceituação da Pesquisa Qualitativa
Fundamentos Teóricos: Ciências Humanas
Módulo IV
Quali x Quanti – diferenças, superposições
Entrevista qualitativa x entrevista quantitativa
Segundo dia (8 horas)
Módulo V
Etapas da Pesquisa Qualitativa
Briefing e Planejamento
Considerações sobre Planejamento e Amostra
Módulo VI
Áreas de Abordagem e Roteiro
Recrutamento
Análise, Apresentação e Recomendações
Módulos VII e VIII
Coleta de Dados em Estudos Qualitativos
Discussões em Grupo e variações
Entrevistas em Profundidade e variações
Terceiro dia
Modulo IX
Técnicas e ferramentas usadas em Pesquisa Qualitativa
Técnicas Projetivas e expressivas
Modulo X
Novas fronteiras da Pesquisa Qualitativa – Inovação, Etnografia, Pesquisa on-line
Código de Ética
Tendências – desenvolvimento da área qualitativa
Módulos XI e XII
Aula Prática: Discussão em Grupo – em sala de DG
Papel do cliente e dos fornecedores no processo
Como assistir/tirar proveito da experiência de Pesquisa Qualitativa
Informações Gerais
Próxima turma
* Data: 16 a 19 de setembro de 2009
* Horário: Das 9:00 às 18:30 hs
* Carga horária: 32 horas
* Local: São Paulo SP
Investimento
Filiado ABEP e/ou ABA: R$ 1450,00
Não-filiado: R$ 1800,00
Estudantes: R$ 1170,00
Para usufruir do valor de estudantes o interessado deverá apresentar declaração da universidade, bem como comprovante de matrícula referente a 2009
O investimento inclui: material didático, coffee-breaks e certificado.
Consulte nossas formas de pagamento parcelado.
Inscrição
Faça sua inscrição agora mesmo, enviando um e-mail para cursos@abep.org ou pelo telefone (11) 3078-7744, com Kátia.
Bibliografia Recomendada
BAUER, M.B. & GASKELL, G. (2002) Pesquisa Qualitativa com texto, imagem e som – Um manual prático. – Petrópolis, RJ: Vozes
SOLOMON, M.R. (2002) O Comportamento do consumidor: comprando, possuindo e sendo – Porto Alegre: Bookman
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Não percam!
Pós em Tidd e Literatura e Crítica Literária promovem palestra
Dia 10/8, às 16h, os cursos de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (Tidd) e em Literatura e Crítica Literária da PUC-SP promoverão a palestra Reconfigurando as humanidades na interdisciplinaridade das mídias, arte e texto. A experiência da pós-graduação na Virginia Commonwealth University, com o professor Marcel Cornis-Pope (Virginia Commonwealth University, EUA), no auditório da Caio Prado (rua Caio Prado, 102, 1º andar). Haverá tradução simultânea. Informações: (11) 3124-7216.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Prêmio Instituto Claro Novas Formas de Aprender
Os valores das premiações totalizam 101 mil reais.
Os interessados podem fazer o download dos regulamentos das três modalidades de premiações disponíveis e também o download das dúvidas frequentes no site do Instituto Claro (veja link no final do post).
A CATEGORIA PESQUISA premiará trabalhos de iniciação científica ou conclusão de curso e a categoria Pós-Graduação (Lato Sensu e Strictu Sensu) será voltada aos trabalhos de especialização, mestrado e doutorado.
A CATEGORIA DESENVOLVIMENTO premiará projetos em andamento ou para serem iniciados que utilizem as TICs nos processos de aprendizagem. Podem se inscrever instituições educativas formais e não-formais, como escolas, universidades, ONGs e outras associações.
E A CATEGORIA VIVÊNCIA, visará compartilhar relatos de práticas educacionais implementadas a favor do uso das novas tecnologias de informação e comunicação nos processos de aprendizagem. Concorrerão nelas: práticas concluídas e em andamento, realizadas por educadores e professores.
As inscrições estão abertas até o dia 04/09/09.
Para mais informações - acessem:
http://www.institutoclaro.org.br/instituto-claro/nossos-projetos/premio-instituto
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
12ª Jornada de Estudos Peirceanos, do Centro Internacional de Estudos Peirceanos (CIEP – PUC-SP)
DATA: 18/08/2009, das 8h30 às 17h30.
LOCAL: Auditório superior, da PUC Caio Prado, 102.
Mais informações no site:
http://www.pucsp.br/pos/tidd/ciep/indexciep.html
Pré-Inscrição: e-mail para jornadapeirceana@gmail.com.br
Certificado: participação como ouvinte + aquisição do Caderno da 12 ª Jornada de Estudos Peirceanos do CIEP ($40,00) no dia da Jornada.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Wired Mothers: Universidade de Copenhagen faz pesquisa acadêmica com mães da Tanzânia
A Universidade de Copenhagen, junto com o Danish Research Network for International Health(ENRECA Health) está desenvolvendo um projeto de pesquisa acadêmica "WIRED MOTHERS" e necessita de ajuda de estudantes para colaborarem no projeto, que tem como proposta usar o telefone celular, através do envio de SMS (mensagens de texto),para ajudar mães carentes da Tanzania a terem melhor controle das agendas de saúde de seus filhos recém-nascidos.
Segue abaixo texto em inglês que detalha melhor as informações sobre o projeto!
The Danish Research Network for International Health(ENRECA Health) is a technical forum providing evidence and stimulating dialogue between researchers from South and North as well as between researchers and policy makers and other users of research results, such as NGOs and private companies. The Network is in particular concerned with the enhancement of research capacity (ENRECA) as an essential component of the Danish support to the improvement of the health of poor and marginalised groups in low income countries.
Wired mothers - use of mobile phones to improve maternal and neonatal health in Zanzibar
Institutions in charge of project: Ministry of Health and Social Welfare, Zanzibar, Tanzania, Health Sector Programme Support Zanzibar, University of Copenhagen
Opportunities for students: ‘Wired mothers -Zanzibar project' is looking for students who wish to participate in the project for a minimum of six months.
Project description:
The study aims to examine the beneficial impact of use of mobile phones for health care on maternal and neonatal morbidity and mortality, and to seek innovative ways to ensure access to skilled attendance at delivery through an intervention called "wired mothers". Wired mothers are pregnant women linked to a primary health care unit through use of mobile phones receiving standard sms reminders for care appointments and who can call the primary provider in case of acute or non acute problems. It is also the aim to study the health system's response in relation to obstetric emergencies when using mobile phones to strengthen communication between different levels (from TBA to referral hospital).
Specific objectives
1. To investigate attendance to routine primary health care appointments amongst wired and non wired women;
2. To investigate the level of facility based deliveries amongst wired and non-wired women.
3 .To investigate the morbidity amongst wired and non-wired women
4 .To investigate the quality of services provided to wired and non-wired women
5. To investigate neonatal morbidity and mortality amongst children born by wired and non-wired mothers
Partner institutions: Ministry of Health and Social Welfare, Zanzibar, Tanzania, Health Sector Programme Support Zanzibar
Project team:
Stine Lund (MD, principal investigator), Maryam Hemed (MD, Gynaecologist), Khadija S. Said (MD, Gynaecologist), Rashid Kombo (Statistician), Azzah Said (AMO coordinator reproductive and child health, Ministry of Health and Social Welfare, Zanzibar), Mkoko Makundu (MD, Zonal Medical Officer, Ministry of Health and Social Welfare, Zanzibar), Associate Professor Vibeke Rasch (MD, PhD, University of Copenhagen, supervisor), Birgitte Bruun Nielsen (MD. PhD University of Copenhagen, supervisor).
Project start and end: January 2009 to December 2010
Budget: DKK 3,305,192
Contact person: Stine Lund, stine @ danzan.or.tz
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Curso Intensivo em Pesquisa Qualitativa
PUC-SP - Departamento de Teologia e Ciências da Religião
Categoria: Extensão
Unidade: São Paulo
.: Status:
MATRÍCULAS ABERTAS - Informações 11 3124 9600
INFORMAÇÕES REFERENTES AO 2º SEMESTRE
.: Apresentação:
A abordagem qualitativa na pesquisa acadêmica tem ganhado crescente importância em vários ramos do conhecimento. Para ajudar a formar pesquisadores aptos a empregar seus instrumentos e analisar seus dados, a COGEAE/PUC-SP está oferecendo o Curso Intensivo em Pesquisa Qualitativa em parceria com a Seton Hall University, tradicional instituição norte-americana fundada em 1865.
O objetivo do curso é promover a familiarização com a natureza e as principais características da pesquisa qualitativa, permitindo a identificação das principais oportunidades de sua aplicação. O participante será habilitado a utilizar de maneira apropriada as técnicas de pesquisa qualitativa em monografias, trabalhos de conclusão de curso (TCC), dissertações de mestrado, teses de doutorado e outras pesquisas.
O curso pretende dar ênfase a uma metodologia de pesquisa que privilegia o estudo detalhado dos fenômenos, uma vez que se pretende ganhar maior conhecimento sobre seu significado. Para tanto, vale-se de técnicas narrativa e da descrição, sem deixar de lado alguns os critérios de cientificidade. Dessa forma, pesquisas qualitativas e quantitativas cumprem objetivos diferentes e, simultaneamente, complementares, que permitem ampliar o conhecimento humano.
Totalmente desenvolvido na língua inglesa, o programa intensivo possibilitará uma convivência próxima com dois professores-pesquisadores, um brasileiro e um norte-americano, com ampla experiência acumulada e trabalhos no âmbito da pesquisa qualitativa.
A metodologia prevê aulas expositivas, discussões em classe e trabalhos individuais e em grupo, com dinâmica bastante participativa.
O curso também oferecerá um grande diferencial: a oportunidade de treinamento de conversação e escrita em língua inglesa, em ambiente acadêmico.
Antes do início do curso, o participante deverá elaborar, a partir da leitura da bibliografia obrigatória, uma resenha de artigo, cujo roteiro será encaminhado por e-mail.
Ao final, será concedido um certificado em conjunto da PUC-SP e da Seton Hall University.
.: Dirigido a:
Estudantes de graduação, mestrado e doutorado e pesquisadores em geral de todas as áreas do conhecimento, com fluência na língua inglesa.
Obs.: O curso será lecionado inteiramente na língua inglesa (sem tradução).
.: Conteúdo Programático:
# Pesquisa Qualitativa: uma Introdução aos seus Fundamentos
# Padrões Éticos e Restrições Legais
# Plano de Investigação: Tópicos a Serem Contemplados
# A Elaboração da Questão de Pesquisa
# A Seleção do Tipo de Estudo
# A Posição do Pesquisador: de Participante a Observador
# Instrumentos Qualitativos e seu Registro
# Dados Qualitativos: Propostas de Análise
# Como Lidar com Questões como "Validade" e "Confiabilidade"
# A Redação da Pesquisa
.: Coordenação
Renée Barata Zicman
.: Corpo Docente*
Profa. Claudia Leme Ferreira Davis
Prof. Joseph Stetar
Profa. Renée Barata Zicman
* Sujeito a alterações.
Se você deseja obter informações sobre algum professor, clique em Plataforma Lattes, vá em Buscar/Buscar Currículos e digite o nome completo do professor cujo currículo deseja consultar.
.: Carga Horária:
30 horas
.: -Início/Duração:
De 21 a 25 de setembro de 2009
.: Horário:
Segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas
.: Local de Realização:
PUC-SP - campus Monte Alegre - Rua Ministro Godói, 969 - Perdizes - São Paulo - SP - Mapa do Local
.: Valores e Informações:
Valor total do curso R$ 880,00
À vista R$ 845,00
Parcelado em 4x Matrícula: R$ 220,00 + 3 parcelas de R$ 220,00
#
As parcelas são mensais e estão sujeitas aos reajustes legais.
#
Consulte nosso Atendimento (fone: (11) 3124.9600) para informações sobre condições especiais para associações, alunos, professores, funcionários e ex-alunos da PUC-SP.
#
Grupos (empresa, escola ou outra instituição) têm descontos especiais. Consulte-nos.
.: Documentos para Matrícula:
No ato da matrícula, os alunos deverão apresentar os seguintes documentos originais: RG, CPF e comprovante de endereço (onde conste o CEP).
Para que a matrícula seja efetivada, é importante que o aluno traga todos os documentos solicitados.
.: Matrícula - Vagas limitadas
Local de Matrícula:
Unidade COGEAE Consolação
.: Observações:
Sistema de Aprovação:
Frequência mínima de 75% das aulas ministradas e média igual ou superior a 7,0 (sete) na avaliação.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
CALL FOR PAPERS
IEEE CCNC 2010 will present the latest developments and technical solutions in the areas of home networking, consumer networking, enabling technologies (such as middleware), and novel pervasive applications and services. The conference will include a peer reviewed program of technical sessions, special sessions, short papers, workshops, business application panels/sessions, tutorials, and demonstration sessions.
We welcome submissions for IEEE CCNC's Technical Program in the following areas of consumer communications and networking:
*
Wireless Home Communication and Networking
*
Smart Spaces and Personal Area Networks for CE
*
Multimedia Communication and Services
*
Content Distribution and Peer-to-Peer Networks
*
Security and Content Protection for CE
*
Pervasive and Ambient Applications
Please note: IEEE reserves the right to exclude a paper from distribution after the conference (e.g., removal from IEEE Xplore) if the paper is not presented at the conference.
http://www.ieee-ccnc.org/2010/
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Prêmios Santander Empreendedorismo e Ciência e Inovação
Lançamento: Revista de Psicanálise e Sociedade
domingo, 21 de junho de 2009
Crianças na internet: conheça o projeto EU Kids On Line na página da London School of Economics
Através do link - http://www.lse.ac.uk/collections/EUKidsOnline/ - você poderá conhecer o projeto EU Kids Online (desenvolvido entre 2006 a 2009) que investiga aspectos culturais, contextuais e riscos envolvidos no uso da internet por crianças e adolescentes de 21 países.
Neste site, você poderá conhecer informações sobre o projeto, seus participantes, além de ter acesso a relatórios já concluídos e a orientações metodológicas para realização de pesquisas on-line com crianças e campos investigativos que envolvam diversos países (pesquisas realizadas ‘cross-nationally’).
No link - http://www.lse.ac.uk/collections/EUKidsOnline/MethodologicalResources.htm - você poderá acessar o Best Practice Research Guide, que é uma versão eletrônica do relatório - The Best Practice Research guide: How to research children and online technologies in comparative perspective – que foi estruturado a partir de perguntas freqüentes, visando auxiliar boas práticas nas pesquisas com crianças e sobre tecnologias on-line, na Europa e no mundo.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
You Tube como um canal de difusão e investigação de conhecimentos acadêmicos
Estão ocorrendo movimentos muito interessantes no YouTube no campo da pesquisa qualitativa:
- Por um lado, há vídeos que discutem a pesquisa qualitativa, do ponto de vista metodológico, como por exemplo - o vídeo: Introduction to Qualitative Research - que é uma introdução ao curso de pesquisa qualitativa do Prof. Dr. A.G. Picciano (link - http://www.youtube.com/watch?v=TkRz5YYmgTY...
- Por outro, há vídeos que discutem o You Tube no mundo acadêmico, com uma abordagem mais genérica, como por exemplo, o vídeo: YouTube and the Academic World link -
http://www.youtube.com/watch?v=GJij_TK6pRw&feature=related)
- E finalmente, o vídeo "Web 2.0 ... The Machine is Us/ing Us" (link: http://www.youtube.com/watch?v=6gmP4nk0EOE&feature=related), o qual me levou a conhecer o trabalho muito interessante do professor Michael Wesch, antropólogo cultural, da Kansas State University, que desenvolve um projeto de Digital Etnography, no qual o uso do You Tube é o tema estudado! Mais detalhes podem ser acessados no blog - http://mediatedcultures.net/mediatedculture.htm!
A conclusão de Wesch é que, depois da Web 2.0 e do Youtube, precisamos repensar diversas coisas, dentre elas: direitos autorais/ identidade/ ética/ estética/ retórica/ governança/ privacidade/ amor/ família e nós mesmos (e as formas como temos nos relacionado com as outras pessoas, mediados pela internet e webcams!
O perfil de Michael Wesch:
Dr. Michael Wesch
Assistant Professor of Cultural Anthropology and Digital Ethnography
2008 U.S. Professor of the Year
Kansas State University
mwesch@ksu.edu
Dubbed "the explainer" by Wired magazine, Michael Wesch is a cultural anthropologist exploring the impact of new media on society and culture.
After two years studying the impact of writing on a remote indigenous culture in the rain forest of Papua New Guinea, he has turned his attention to the effects of social media and digital technology on global society. His videos on technology, education, and information have been viewed by millions, translated in over ten languages, and are frequently featured at international film festivals and major academic conferences worldwide. Wesch has won several major awards for his work, including a Wired Magazine Rave Award, the John Culkin Award for Outstanding Praxis in Media Ecology, and was recently named an Emerging Explorer by National Geographic. He has also won several teaching awards, including the 2008 CASE/Carnegie U.S. Professor of the Year for Doctoral and Research Universities.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Muniz Sodré e o Bios Midiático em Antropológica do Espelho
Muniz Sodré propõe então que vivemos hoje uma nova forma de vida - o bios midiático ou virtual, radicado nos negócios, feita de informação, espelhamento e novos costumes. Examina o ethos desse mundo midiatizado analisando a transformação das referências simbólicas com que se forma a consciência contemporânea, educacional e politicamente. Especula sobre os atuais processos de construção da realidade, da memória e identificação dos sujeitos. E apresenta a transformação das normas e valores de sociabilidade, ou seja, da Ética, por fim, discute em termos epistemológicos o campo da comunicação.
Tudo isso deixando clara a articulação entre mídia e mercado dentro da chamada globalização, mantendo ao fundo a idéia de que comunicação e mídia constituem, teoricamente, pretextos para novas descobertas sobre o social.
O autor sugere, então, uma antropologia ético-política da comunicação, que seria uma teoria do processo constitutivo do bios midiático ou realidade virtual e seu relacionamento com as formas tradicionais de vinculação social.
“Antropologia”, segundo o autor, no sentido lato sensu é a descrição das formas estruturantes de uma cultura até a lógica do agir humano dentro de uma formação social... Assim, uma “antropológica” seria a base reflexiva para uma nova posição interpretativa ‘pós- epistemológica’ e ‘pós-ontológica’ do processo comunicacional
Fonte: Revista Pesquisa Fapesp Ed 78 - Ago 2002
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Aberto - Call For Papers - Global Media Journal Canada
Atenção, aos interessados, vejam a chamada para artigos - Call for Papers - do Global Media Journal Canada, que está aberta para as edições abaixo no site - http://www.gmj.uottawa.ca/for-authors_e.html:
- 2009: Volume 2, Issue 1 -- Ethics, New Media, and Social Networks
- 2009: Volume 2, Issue 2 -- Veiling Differences: Mediating Race, Gender, and Nation
- 2010: Volume 3, Issue 1 -- International Perspectives on Network Neutrality
- 2010: Volume 3, Issue 2 -- Propaganda, Ethics, and Media
terça-feira, 19 de maio de 2009
Sessão Ping Pong: A mídia só tem sentido na audiência - Everardo Rocha (Prof. Dr. PUC-RJ)
Dando continuidade à sessão Ping Pong, hoje citaremos um trecho do artigo - "A mulher, o corpo e o silêncio" - do prof. Dr. Everardo Rocha, da PUC-RJ(publicado no livro "Representações do Consumo: estudos sobre a narrativa publicitária", Ed PUC-RIO, 2006 - pgs. 42-43):
“A mídia só tem sentido na audiência, ser compreendida é condição de sustento. Suas representações não são invenção unilateral e sim o exercício é de uma relação concreta entre discurso e audiência através de um código comum. Cada produção da mídia é uma relação que se estabelece e se fixa com os pensamentos e práticas dos respectivos mercados consumidores.
Nossa relação com a indústria cultural pode ser comparada a um jogo de espelhos onde a imagem dobra em indefinidos rebatimentos. A relação entre mitos fundadores - tempo da aurora - e cotidiano nas sociedades do outro traduz certa semelhança com a relação entre nós e a mídia. O importante, porém, é que qualquer que seja a forma precisa da relação, os significados produzidos pelos meios de comunicação são públicos, compartilhados, coletivos, sendo difícil, por exemplo, alguém não entender anúncio publicitário, notícia de rádio, programa de televisão ou foto de jornal. Isto indica que o estudo dos significados veiculados através destes materiais é como uma pista para os modelos de existência, desejos e impasses de uma cultura. O interesse que a indústria cultural desperta é por que nela estão algumas chaves que abrem passagens para o imaginário da sociedade que a produz”.
sábado, 16 de maio de 2009
5° Interprogramas de Mestrado em Comunicação
As inscrições de trabalhos podem ser realizadas de 4 de maio a 16 de junho de 2009 com o envio de um resumo para interprogramas@facasper.com.br. A divulgação da lista de aceites dos resumos selecionados será feita em 30 de junho. Os autores terão, então, até o dia 30 de setembro para o envio dos trabalhos completos. Resumos e trabalhos completos devem ser redigidos segundo aos normas do modelo-padrão.
Telefones: (11) 3170-5841/5857
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Quanti & Quali 2009 - Chamada de trabalhos
sábado, 2 de maio de 2009
O que o post abaixo tem a ver com semiótica e pesquisa qualitativa?
Eu respondo: tanto a reportagem abaixo, publicada no jornal 'O Estado de São Paulo', quanto a entrevista dada recentemente pelo pesquisador acadêmico Silvio Meira (Professor Titular de Engenharia de Software do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife - C.E.S.A.R) no programa de Marília Gabriela no GNT, em abril/2009 --> nos mostram como a pesquisa acadêmica pode contribuir com o que acontece fora da academia e vice-versa.
Este diálogo é a principal busca do grupo Qualisemeion!
Talvez a área de tecnologia e informática esteja mais adiantada do que nós, pesquisadores da semiótica e da comunicação, mas, persistiremos nesta busca e gostaríamos de dizer a todos os que lêem os nossos posts que todas boas notícias nesta direção são extremamente bem-vindas! Aguardamos comentários e contribuições!
Parceria entre iniciativa privada e academia no desenvolvimento de softwares
Empresas investem em pesquisa
Convênio com a Fapesp aproxima companhias como Microsoft, Telefônica e Braskem das universidades
Por Renato Cruz
A relação entre empresa e universidade costuma ser difícil no Brasil. Algumas iniciativas, no entanto, como a parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e companhias como a Microsoft, a Telefônica e a Braskem, começam a mudar este cenário. "Essas empresas buscam contato com a fronteira do conhecimento", afirma Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp. "São parcerias benéficas para as empresas e para as universidades."
A Microsoft apoia projetos como o Borboleta, da Universidade de São Paulo (USP), para uso de tecnologia sem fio por agentes de saúde, e o e-Farms, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para informatização de pequenas fazendas. "Procuramos fomentar a área de TIC (sigla de tecnologias da informação e comunicação)", diz Rico Malvar, um carioca que é diretor-geral da divisão de pesquisas da Microsoft na sede da empresa em Redmond, nos Estados Unidos. "O desenvolvimento do setor de TIC leva uma melhora geral da condição social do País."
Malvar trabalha há mais de 10 anos nos laboratórios da Microsoft, em Redmond. Ele ingressou na empresa com pesquisador em 1997. Como diretor-geral, é responsável por 30 grupos de pesquisa, com cerca de 300 pesquisadores. Malvar aponta que acordos como o da Fapesp são importantes para fomentar a colaboração e dar visibilidade internacional ao trabalho feito no Brasil.
O convênio com a Fapesp começou em 2007, quando a empresa disponibilizou US$ 1,5 milhão para projetos de tecnologia nas universidades. Naquele ano, foram selecionados cinco e, no ano seguinte, mais dois. "Vamos continuar investindo", garante Malvar. Além do dinheiro, o Microsoft doa software para os projetos e coloca os pesquisadores do Brasil em contato com a Microsoft Research, na matriz.
O Projeto Borboleta começou em 2006, como uma iniciativa do Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP e do Centro de Saúde Escola do Butantã (CSEB), ligado à Faculdade de Medicina da USP. Seu objetivo foi criar um sistema de software para dar suporte aos programas de atendimento domiciliar do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Nos dois primeiros anos, o projeto não tinha financiamento e foi desenvolvido voluntariamente por alunos de graduação", conta Fabio Kon, professor da USP que está a frente do projeto. "Nesse período, o desenvolvimento foi bem lento." O apoio da Microsoft permitiu o pagamento de bolsas de pesquisa para alunos de graduação, mestrado e doutorado. Atualmente, seis professores doutores, seis profissionais do centro de saúde e cerca de dez alunos desenvolvem pesquisas relacionadas ao projeto.
Foram desenvolvidos dois módulos de software. O módulo móvel funciona num computador de mão ou telefone celular inteligente, levado pelo profissional de saúde à casa do paciente do SUS. Com o aparelho, é possível coletar informações sobre o usuário na forma de texto, fotografias e relatos de áudio, entre outras formas. O módulo central roda nos servidores do centro de saúde e armazena todo o histórico de saúde dos pacientes, na forma de prontuários eletrônicos multimídia. Os programas estão em teste no centro de saúde.
A propriedade geral gerada pelos projetos apoiados pela Microsoft pertence aos pesquisadores e às universidades. "Todo o software desenvolvido é distribuído como software livre no portal do projeto (http://ccsl.ime.usp.br/borboleta)", ressalta Kon. Isso quer dizer que as pessoas podem acessar o código-fonte (linhas de programação) do software, modificá-lo e usá-lo sem o pagamento de royalties.
Com a Braskem, a Fapesp têm um convênio de R$ 50 milhões, divididos entre a empresa e a fundação, para incentivar pesquisas em processos industriais para produção de plásticos a partir de matérias-primas renováveis, como açúcar, etanol e biomassa. Com a Telefônica, o acordo prevê o uso de uma rede de fibras ópticas de 3,3 mil quilômetros para interligar instituições de pesquisa e laboratórios. Outras empresas que têm convênio com a Fapesp são a Dedini, a Padtec, a Oxiteno e a CI&T.
Segundo Brito Cruz, da Fapesp, um fator que ajuda a aproximar a empresa da universidade é a contratação de cientistas pelas empresas. No caso da Microsoft, por exemplo, a divisão de pesquisas da companhia é a responsável pelo convênio com a Fapesp.
Kon, da USP, destaca que as empresas precisam deixar de ver a universidade somente como fornecedora de mão de obra qualificada, para enxergá-la como fonte de conhecimento especializado e inovação.
FRASES
Carlos H. de Brito Cruz
Fapesp
"Essas empresas buscam contato com a fronteira do conhecimento. São parcerias benéficas para as empresas e para as universidades"
Rico Malvar
Microsoft
"Procuramos fomentar a área de tecnologia. O desenvolvimento do setor de tecnologia leva uma melhora geral da condição social do País"
quarta-feira, 29 de abril de 2009
CALL FOR PAPERS
Mario Chamie na ESPM
Convidado: Prof. Dr. Mário Chamie
Data: 29 de abril – 4ª feira
Horário: 13h às 14h30
Local: Auditório Renato Castelo Branco
Inscrições: através do e-mail centralinfo@espm.br
Título do debate: Palimpsesto - escavando significações
Como uma sonda de petróleo que vai passando pelas diversas camadas da crosta terrestre até fazer jorrar petróleo, conseguimos com o palimpsesto escavar as significações que estão inscritas em toda mensagem escrita. Assim fazemos emergir as diversas leituras possíveis e formamos uma opinião pessoal além do fato em si, enriquecendo a nossa experiência.
Mário Chamie é Doutor em Ciência da Literatura, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Autor de vários livros, como “A Palavra Inscrita” e “Caminhos da Carta”. É professor titular de Comunicação Comparada da ESPM de São Paulo.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Qualitative Data Analysis
Aos interessados, segue o link: ftp://ftp.qualisresearch.com/pub/qda.pdf
domingo, 19 de abril de 2009
Estamos tentando ampliar nossa rede!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Palestra com Bernard Miege na ESPM, dia 23/04/09, às 14h
terça-feira, 14 de abril de 2009
Classe AB sofre mais com efeitos da crise
Os brasileiros com rendas mais elevadas, integrantes da classe AB, são os mais atingidos com os efeitos do agravamento da crise financeira mundial, aponta estudo divulgado na quarta-feira (08/04) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). No mês de janeiro deste ano, as perdas foram ainda maiores para essa parcela da população, que compreende aqueles com renda domiciliar superior a R$ 4.807 mensais, e se ampliaram para faixas de rendimento inferiores, como a classe C (com renda entre R$ 1.115 e R$ 4.807).
As classes A e B que acumulavam, nos últimos cinco anos até o período pré-crise, um aumento de 35% de participação na população brasileira, registraram queda de 2,74% somente em janeiro. Já a classe C, que havia aumentado sua participação em 25% desde 2004, no mesmo mês registrou uma perda de 2,17%.
Por outro lado, as classes mais pobres, que vinham perdendo integrantes, o que na maioria dos casos representava processos de ascensão social, sofreram movimento inverso. A classe D, que inclui brasileiros com renda entre R$ 804 e R$ 1.115, acumulava perda de 15,9% nos últimos cinco anos até a crise e somente em janeiro recuperou 3,03%. A classe E, a mais baixa da pirâmide, com renda de até R$ 804, acumulava perda de 40,3% desde 2004, e no primeiro mês deste ano subiu 6,73%.
De acordo com o economista da FGV Marcelo Neri, responsável pelo estudo, um quadro de melhorias sociais conquistadas nos últimos anos começou a ser revertido. “A imagem das mudanças na sociedade brasileira depois da crise é como um espelho que reflete o inverso do que vinha acontecendo antes da crise. Quem ganhava perde e vice-versa. A partir, principalmente de janeiro, houve uma mudança súbita de trajetória dos indicadores sociais no país”, explicou.
Ainda de acordo com o levantamento da FGV, as áreas da economia mais atingidas foram aquelas ligadas à indústria e ao setor financeiro. “Eles são os canais naturais de transmissão da crise e a partir de janeiro foram mais fortemente atingidos”, afirmou Neri.
Fonte: PropMark (www.propmark.com.br)
09/04/2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Três dicas de artigos sobre etnografia e marketing
Estamos anexando ao blog links de acesso via slideshare aos três artigos abaixo:
1) Marketing etnográfico - como entender seu consumidor – por Lívia Barbosa e Eugênio Giglio.
Resumo:
O uso que se tem feito da etnografia, uma técnica de pesquisa da antropologia, para investigar o consumidor no Brasil pode induzir a erros, pois ela vem sendo aplicada como se fosse um trabalho de campo qualquer. Conheça a abordagem que congrega exigências metodológicas específicas e o princípio teórico de mapear todo o sistema de consumo em que um produto se insere.
p.s. Este artigo foi publicado na HSM Management Update nº19 - Abril 2005. Lívia Barbosa, antropóloga, é professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pode ser contatada pelo e-mail livia@visualnet.com.br. Eugenio Giglio é professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro (ESPM-RJ) e pode ser contatado pelo e-mail eugenio@espm.br. http://www.slideshare.net/Qualisemeion/marketing-etnogrfico
2) Publicidade, Representação e Identidade: a cultura brasileira na estratégia das
Havaianas – por Elisa Reinhardt Piedras (Mestranda em Comunicação e Informação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 2003/2004, bolsista da CAPES. E-mail: elisapiedras@hotmail.com). Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Resumo
Neste trabalho, desenvolvemos uma abordagem antropológica da publicidade, através de
uma reflexão sobre a representação da identidade nacional operada pela comunicação
persuasiva. Para isso, discutimos a publicidade como sistema simbólico, a partir de Geertz e Gomes; refletimos sobre as representações sociais, segundo Jodelet, e sobre a noção de identidade nacional, de acordo com Ortiz. Especificamente, observamos elementos da estratégia comunicativa persuasiva das sandálias Havaianas, que contribui para a construção de uma idéia de cultura nacional brasileira. http://www.slideshare.net/Qualisemeion/publicidade-representao-e-identidade-sandlias-havaianas
3) Sobre a Prática Etnográfica no Campo da Comunicação. Uma formulação teórico metodológica – Por Fabrício Lopes da Silveira (Unisinos - RS)
Resumo:
Nas últimas décadas, principalmente a partir de meados dos anos 80, as áreas de
Antropologia e Comunicação vêm consolidando e afirmando vínculos, vem tecendo e ampliando um diálogo que se dá em função dos métodos, do interesse e do objeto de estudo que passam a compartilhar. Um destes traços que passam a ser compartilhados é justamente o método clássico da disciplina antropológica: a etnografia. Entretanto, na área da Comunicação o debate sobre a etnografia se faz duplamente sensível. Primeiro, por não permanecer imune à discussão epistemológica que se arrasta em torno da etnografia no interior mesmo do campo antropológico; em segundo lugar, questiona-se também, e mais drasticamente, a própria legitimidade desta assimilação, desta incorporação do método etnográfico pelo campo da Comunicação. Partindo de uma experiência de campo localizada, procuraremos articular aqui dois quadros teóricos que, conforme supomos, possibilitam às descrições etnográficas um maior apuro analítico e um caráter menos “impressionista”.
http://www.slideshare.net/Qualisemeion/etnografia-na-comunicao-a-partir-de-bourdieu
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Dica de leitura: Panorama da Semiótica de Platão a Peirce, de Winfrid Nöth
Winfrid Nöth, professor de lingüística e semiótica da Universidade de Kassel, na Alemanha e professor estrangeiro convidado do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, é o autor de "Panorama da Semiótica: de Platão a Peirce”, que foi para a 4ª. edição no Brasil, em 2008.
O livro surgiu de um curso intensivo, ministrado por Nöth na PUC-SP, em 1994, que tratou das diversas correntes da semiótica e suas contribuições para o campo da comunicação. A partir das anotações das aulas, Nöth produziu um panorama abrangente da semiótica - que se tornou um livro de leitura fácil e envolvente, em função da precisão e clareza nas formas como o autor articulou um conteúdo vasto e rico, que inclui toda a história da semiótica e diversos conceitos importantíssimos dos alicerces das diversas correntes da ciência dos signos.
No primeiro capítulo, TERMO, ORIGENS E PRECURSORES DA SEMIÓTICA, Nöth percorre os movimentos precursores e a história terminológica da Semiótica.
No segundo capítulo, HISTÓRIA DA SEMIÓTICA, o autor realiza uma abordagem histórica, de modo profundo e objetivo, percorrendo a linha do tempo desta ciência desde o período Greco-romano até o século XIX.
No terceiro capítulo, A SEMIÓTICA UNIVERSAL DE PEIRCE, Nöth concentra-se na explicação da teoria semiótica desenvolvida por Charles Sanders Peirce. Inicialmente, apresenta as três categorias universais da semiótica peirceana e os conceitos de signo, semiose e semiótica na visão de Peirce. Em seguida, apresenta os conceitos de objeto (perceptível, imediato e dinâmico), além dos três interpretantes (imediato, dinâmico e final) e a Classificação Peirceana dos Signos composta pela primeira tricotomia (baseada na categoria fundamental da Primeiridade: quali-signo, sin-signos e legi-signos), segunda tricotomia (baseada na categoria fundamental da secundidade: ícone, índice e símbolo) e terceira tricotomia (baseada na categoria fundamental da terceiridade: rema, dicente e argumento).
No quarto capítulo, SEMIÓTICA APLICADA DE EXTRAÇÃO PERCIANA, Nöth aplica a teoria peirceana na análise da fábula “Alice no País das Maravilhas”. Seu exercício pragmático é muito interessante e auxilia o leitor a vislumbrar novas possibilidades de aplicação prática dos conceitos apresentados no capítulo anterior.
Finalmente, no quinto capítulo, PEIRCE E AS BASES SEMIÓTICAS DO PARADIGMA COGNITIVO, Nöth discute possíveis pontos de encontro entre a ciência cognitiva e a semiótica, especialmente no tocante às relações entre representações mentais e iconicidade, assim como, na relevância da mediação sígnica para superação de modelos diádicos de cognição.
IDIOMA: Português
EDITORA: Annablume
ENCADERNAÇÃO: Brochura | Formato: 10,5x18cm | 150 páginas
ANO EDIÇÃO: 2008 (4ª. Ed.)
PREÇO MÉDIO: R$ 29,00
ISBN: 85-85596-36-8
sessão PING PONG: chamada para contribuições espontâneas!
E viva o debate!
If you come from the academic field or from the marketplace and want to contribute to this blog, please send us an email with your comments, suggestions or a post to the address - qualisemeion@gmail.com.
Sessão PING PONG - PING # 01
A partir de hoje, vamos inserir em nosso blog algumas citações ou depoimentos de acadêmicos (“pings”) e profissionais do mercado (“pongs”), que se relacionem com os temas da pesquisa qualitativa e semiótica.
Para começo de conversa, segue nosso PING # 01 - correspondente ao trecho final do artigo - “Mídia, Consumo Cultural e Estilo de Vida na Pós Modernidade” - escrito pelo Prof. Dr. João Freire Filho, da UFRJ:
“Devido ao grande cruzamento de objetos consumidos, os bens culturais tendem a deixar de ser, em si mesmos, marcadores indubitáveis e estáveis de status – o critério de distinção social, nas sociedades capitalistas avançadas, parece centrar-se cada vez mais, não exatamente naquilo que se consome, mas nas formas mediante as quais os meios de consumo são conceituados, amalgamados e desfrutados.
Estou persuadido, no entanto, de que o avanço das teorizações sobre os significados dos usos e dos bens culturais está atrelado à realização de pesquisas mais empíricas, com grupos determinados em situações particulares. As hipóteses de trabalho são, de certo, tão sortidas e intrigantes quanto a pletora de estilos pós-moderna.”
João Freire Filho é professor do Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ. Seu artigo - “Mídia, Consumo Cultural e Estilo de Vida na Pós Modernidade” - foi publicado na revista ECO PÓS, vol 6 – no. 1, PP. 72-97, em 2003 e está disponível no site: http://www.pos.eco.ufrj.br/docentes/prof_jfreire.html
domingo, 5 de abril de 2009
A ANÁLISE SEMIÓTICA APLICADA À CONSTRUÇÃO DE MARCAS
Não é por acaso que, cada vez mais, o consumidor tenha passado a consumir, antes dos produtos, as marcas dos produtos.
Diante do crescimento da concorrência e da multiplicação de ofertas, a marca se apresenta como sinal que faz muita diferença entre os produtos.
De acordo com Santaella (2005:5), a teoria semiótica nos permite penetrar no próprio movimento interno das mensagens, no modo como elas são imaginadas, nos procedimentos e recursos nelas utilizados. Permite-nos também captar suas variáveis de referencialidade tanto em um contexto mais imediato, como também em um contexto estendido, pois em todo processo de signos ficam marcas deixadas pela história, pelo nível de desenvolvimento econômico, pela técnica e pelo sujeito que as produz.
“Uma peça publicitária para o reposicionamento de um produto no mercado é um signo do produto, que vem a ser o objeto desse signo, isto é, da peça publicitária. Não apenas o produto em si é o objeto do signo, mas o produto reposicionado, tal como a peça o representa. O impacto ou não que a publicidade desperta no seu público é o interpretante da publicidade. (…) Quando a lógica triádica do signo fica clara para nós, estamos no caminho para compreender melhor porque a definição peirceana do signo inclui três teorias: a da significação, a da objetivação e a da interpretação.” (SANTAELLA, 2005:9)
Santaella (idem:15), afirma ainda que dependendo da propriedade do signo que está sendo considerada, será diferente a maneira como o signo poderá representar seu objeto. Como são três os tipos de propriedades – qualidade, existente ou lei -, são também três os tipos de relação que o signo pode ter com o objeto, aplicado ou denotado. Ela define ainda que se o fundamento é um quali-signo, na sua relação com o objeto, o signo será um ícone; se for um existente, na sua relação com o objeto, ele será um índice; se for uma lei, será um símbolo. E a distinção, estabelecida por Peirce, para o objeto que pode ajudar a compreender melhor as relações do fundamento do signo com seu respectivo objeto é a do objeto dinâmico e do objeto imediato.
Quando alguém pronuncia uma frase, se refere a algo. As palavras têm um contexto. Esse algo a que elas se reportam é o seu objeto dinâmico. Já o modo como o signo representa, indica, se assemelha, sugere, evoca aquilo a que ele se refere é o objeto imediato.
Como a semiótica é a teoria de todos os tipos de signos, códigos, sinais e linguagens, ela nos permite compreender palavras, imagens, sons em todas as suas dimensões e tipos de manifestações.
“As linguagens estão fundamentadas em esquemas perceptivos. Assim sendo, os processos perceptivos também fazem parte dos estudos semióticos. Além disso, a semiótica estuda os processos de comunicação, pois não há mensagem sem signos e não há comunicação sem mensagem. É por isso que a semiótica nos habilita a compreender o potencial comunicativo de todos os tipos de mensagens, nos variados efeitos que estão aptos a produzir no receptor. Esses efeitos vão desde o nível puramente emocional, sensório até os níveis metafóricos e simbólicos.” (SANTAELLA, 2005:59)
Clotilde Perez (2004:147-151) afirma que a imagem é um dos campos mais férteis da semiótica, pois pode ser concebida com uma representação plástica, material ou aquilo que evoca uma determinada coisa por ter com ela semelhança ou relação simbólica. A imagem pode ser produto da imaginação, consciente ou inconsciente. Pode ser uma simples visão. Para ela, a imagem diz respeito a um conjunto de experiências, impressões, posições e sentimentos que as pessoas apresentam em relação a uma empresa, produto, personalidade etc. É um conjunto de signos distribuídos em um espaço concreto, virtual ou no pensamento.
A conclusão que Perez nos oferece é de que a semiótica é capaz de analisar tudo o que é comunicado em uma mensagem, está centrada na emissão, nos processos que geram os efeitos. Com isso, é possível comparar os efeitos potencialmente gerados e a intenção estratégica da organização, permitindo em muitos casos correções fundamentais que não eram percebidas até o momento da pesquisa semiótica.
Conclui-se então que, é preciso ter a consciência de que o sucesso de uma empresa ou marca não é alcançado em apenas um dia ou um mês e que é necessário fortalecer continuamente a marca com o desenvolvimento de novos produtos e serviços de qualidade, alinhados a ações de marketing inovadoras, adequadas para que se consiga manter a liderança conquistada.
É preciso se diferenciar, ou seja, possuir atributos relevantes para os consumidores pois a diferenciação acontece na mente de cada um deles. Porém é preciso também levar em conta possíveis restrições espaciais e temporais impostas pelas peculiaridades culturais e institucionais.
Diante deste cenário, a Análise Semiótica pode ser encarada como uma importante ferramenta para empresas e marcas pois, a teoria dos signos de Peirce, nos fornece um grande mapa lógico que pode nos auxiliar no reconhecimento do universo dos signos, na discriminação das principais diferenças entre signos e no aumento da nossa capacidade de entendimento sobre a natureza de cada signo. A teoria de Peirce criou conceitos e dispositivos que nos permitem descrever, analisar e interpretar toda e qualquer linguagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTAELLA, Lúcia. O que é Semiótica. 25ª. reimpr. da 1ª.ed. de 1983. São Paulo: Brasiliense, 2007.
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica Aplicada. 2ª. reimpr. da 1ª. ed. de 2002. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
PEREZ, Clotilde. Signos da marca: expressividade e sensorialidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
AAKER, David A. Marcas: Brand Equity gerenciando o valor da marca. Tradução André Andrade. São Paulo: Negócio Editora, 1998.
Trechos extraídos da monografia “A Análise Semiótica na Construção da marca Vivo: Um estudo de caso”, apresentada como requisito para a obtenção do grau de Especialista pelo curso de Pós-Graduação, Lato Sensu, em Marketing e Comunicação Publicitária, da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero.
Orientado pelo Prof. Ms. Roberto Chiachiri
quarta-feira, 1 de abril de 2009
“II Colóquio Binacional Brasil-México de Ciências da Comunicação”, em São Paulo, de 01 a 03-04-09
Inscrições gratuitas no site: www.espm.br/coloquiobrasil-mexico
PROGRAMAÇÃO GERAL
QUARTA-FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2009
Local: Memorial da América Latina
Manhã - 9h às 12h309h
– Credenciamento dos participantes
10h – Cerimônia solene de abertura
10h30 – Conferência de abertura: Dr. Jorge Gonzalez(UNAM-México)
Tarde – 14h às 17h30
Sessão Temática 1: Epistemologia, Teorias e Metodologiasem Comunicação
Sessão Temática 2: NTIC e Educação
QUINTA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2009
Local: Memorial da América Latina
Manhã – 9h às 12h30
Sessão Temática 3: Políticas e Ações deComunicação, Cultura e Consumo
Sessão Temática 4: Estudos de Recepção e Consumo
Tarde – 14h às 17h30
Sessão Temática 5: Linguagens e Discursos
Sessão Temática 6: Comunicação e Cibercultura
SEXTA-FEIRA, 3 DE ABRIL DE 2009
Local: ESPM
Manhã – 10h às 14h10h
– Relações comunicação/ cultura/ consumo -teoria e prática: contribuições do II ColóquioBrasil-México: Dra. Maria Aparecida Baccega (ESPM-Brasil)10h45
– Conferência de encerramento: Dra. Vera ReginaVeiga França (UFMG-Brasil)11h30
– Cerimônia solene de encerramento
segunda-feira, 30 de março de 2009
Aula na FEA USP Ribeirão Preto
Em Ribeirão Preto, Roberto nos apresentou o grupo de pesquisa MARKESTRAT, que também atua como consultoria em planejamento estratégico de marketing, sobretudo no setor de agribusiness. É uma iniciativa muito interessante, que reúne alunos de graduação, mestrandos, doutorandos, além de professores doutores da USP, realizando trocas significativas entre práticas de mercado e produções acadêmicas. Para os interessados em conhecer a proposta do grupo, o site da Markestrat é www.markestrat.org
quarta-feira, 25 de março de 2009
Dica de leitura: Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos
Produzida pelo PPGCC da Unisinos, a Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos pretende ser um espaço de discussão teórico-metodológico e análise centrado em temáticas diretamente relacionadas aos Processos Midiáticos, entendidos como o conjunto das práticas comunicacionais midiáticas, manifestas através de diferentes linguagens; sobredeterminadas pelos dispositivos técnicos: jornal, revista rádio, cinema, televisão, fotografia, publicidade, vídeo e outros processos de produção emergentes.
Link: Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos
terça-feira, 24 de março de 2009
Dissertação sobre o uso da pesquisa etnográfica para geração de idéias
Com o objetivo de verificar como profissionais de marketing têm utilizado a pesquisa etnográfica na geração de idéias para novos produtos, sua base teórica fundamentou-se na pesquisa etnográfica originada na antropologia, seus conceitos e adaptações para a área de marketing. Além disso, o estudo incluiu uma pesquisa de campo com profissionais da área (de pesquisa de marketing) sobre como eles têm utilizado esta ferramenta, quais são suas limitações e contribuições para a área do marketing (como um todo); como também a autora analisou as metodologias aplicadas em três projetos etnográficos e sua análise concluiu que havia uma falta de um rigor metodológico, bem como uma confusão na aplicação da metodologia etnográfica com a técnica de observação na área da pesquisa de marketing, em função de pressões por prazos, entre outras.
A utilização de métodos qualitativos na Ciência Política e no Marketing Político
Resumo: O artigo discorre sobre a utilização da abordagem qualitativa na Ciência Política e no Marketing Político. As discussões apresentadas derivam-se, principalmente, da experiência acadêmica com a pesquisa Ideologia Política, Propaganda Eleitoral e Voto: o efeito persuasivo do Horário Eleitoral na Campanha da Presidência da República, em que foram empregadas as técnicas de entrevista em profundidade e grupos focais.
Palavras-chave: métodos qualitativos, marketing político, grupos focais, campanha presidencial de 1998
Link: A utilização de métodos qualitativos na Ciência Política e no Marketing Político
segunda-feira, 23 de março de 2009
Bernard Miège na ECA-USP: a comunicação como ciência transversal
Inicialmente, Miège apresentou um panorama das ciências da comunicação, bastante próximo daquele exposto em seu livro O Pensamento Comunicacional. O professor pontuou que as diversas teorias, da cibernética à abordagem pragmática, longe de excludentes, somam-se na tentativa de compreensão de fenômenos tão diversos quanto a comunicação de massa e a Internet.
Para Miège, a comunicação seria um campo de estudo de articulação, ao entrelaçar áreas como educação, sociologia, história ou engenharia. Um pensamento que deve congregar não apenas os saberes da academia, mas também aquele provindo de jornalistas, analistas de mercado, trabalhadores da indústria de entretenimento, enfim, das várias esferas que atravessam a complexidade da comunicação. Como ressalva, o acadêmico francês recomendou à fuga de abordagens muito presas à tecnologia e pouco centradas na linguagem e no homem.
No momento do debate, Miège foi questionado por Lucrecia Ferrara e José Luiz Braga sobre qual abordagem ele propunha em oposição à “tecnicista”, mas a resposta foi vaga. Já em relação à pergunta feita por Ciro Marcondes Filho, o professor de Grenoble não deixou dúvidas: Inquirido se a comunicação não deveria resolver a questão ontológica de “qual é seu objeto” e possuir uma “teoria única, mesmo variada”, Miège foi enfático: Não. Disse o acadêmico francês que, após anos de pesquisa empírica, foi possível observar como as propostas filosófico-teóricas são, muitas vezes, incapazes de compreender o “mundo real”.
domingo, 22 de março de 2009
Encontro de Pesquisa Etnográfica aplicada à Pesquisa de Mercado
sábado, 21 de março de 2009
Da série: noções sobre Pesquisa Qualitativa (4)
http://comus5.files.wordpress.com/2008/03/pesquisa-qualitativa-grupo-focal-2510806.ppt#1
terça-feira, 17 de março de 2009
X Congresso Mundial de Semiótica (call for papers)
You have to be duly registered for the congress by filling in the corresponding electronic registration form, which will provide you free access to send your papers. The abstract should be typed within the text processor included in the communication form. Please use ARIAL font, size 2. Any additional files should be attached in the Abstract File section. No categories have been defined for papers so it is necessary to include at least 3 key words. If your paper is not accepted and you decide not to come to the congress, the registration fees will be returned.
http://www.semio2009.org/semiotica/
segunda-feira, 16 de março de 2009
BERNARD MIÈGE NA ECA/USP
Em visita à Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, Bernard Miège, professor da Université Stendhal - Grenoble 3, ministrará duas disciplinas com tradução simultânea. A primeira, "O Pensamento Comunicacional na Contemporaneidade", acontece de 23 a 27 de março, das 9h às 12h, no auditório Paulo Emílio. A segunda, "Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC): entre inovação, técnica e inserção social", ocorrerá de 13 a 17 de abril, das 18h às 21h, no mesmo auditório.
Inscrições: 24 e 25 de março, das 9h às 12h e das 14h às 16h
Local: LAC - Laboratório Agência de Comunicação
Prédio Central - 1o. andar
Tel. 3091.1646/4068
Qualitativa Versus Quantitativa
http://www.scielo.br/pdf/ptp/v22n2/a10v22n2.pdf
No texto, Günther explica que, longe de ser a "antítese" da pesquisa quantitativa, a análise qualitativa é, tão somente, uma "escolha" diferente, com delineamentos a exemplo do estudo de caso, da análise de documentos, da pesquisa-ação, da pesquisa de campo e do experimento qualitativo. Entre os vários pontos levantados pelo autor, destaque para o Critérios de Qualidade de Pesquisa, onde se discute o que torna um estudo qualitativo "bem feito".
domingo, 15 de março de 2009
Call for Papers XIII Encontro Internacional SOCINE
sexta-feira, 13 de março de 2009
Lego: a mais nova técnica para discussões em grupo!
Estes vídeos descrevem rapidamente um experimento de pesquisa qualitativa, no qual o prof. Gauntlett aplicou uma técnica projetiva muito criativa na realização de um estudo de identidade, que envolveu diferentes grupos de discussão. Durante estes grupos, os participantes fizeram composições montadas com peças de Lego, que funcionaram como exercícios projetivos para expressar diferentes aspectos de suas identidades.
Ensaios sobre a publicidade, a partir de um olhar antropológico
Indicação em dose dupla
IDIOMA: Português
EDITORA: Brasiliense
ENCADERNAÇÃO: Brochura | Formato: 11,5 x 15,5 | 86 págs.
COLEÇÃO: PRIMEIROS PASSOS
ANO EDIÇÃO: 2003
PREÇO MÉDIO: R$ 20,00
Idioma: Português
Editora: THOMSON PIONEIRA
Ano de publicação: 2002
Número de páginas: 186
Preço médio: R$ 45,00
quinta-feira, 12 de março de 2009
Inscrições abertas para o 18o. Encontro da Compós
O evento ocorrerá na PUC de Minas, no período de 2 a 5 de junho de 2009 em Belo Horizonte.
A programação já está disponível on-line!
Para mais informações, consultem o site http://www.pucminas.br/compos/2009
Indicação
quarta-feira, 11 de março de 2009
Da série: noções sobre Pesquisa Qualitativa (3)
http://pages.towson.edu/sbaker/mcom631/Lindlof.pdf
Da página 7 a 15, um breve histórico sobre a pesquisa qualitativa em comunicação nos Estados Unidos, que reforça a crescente importância da área como campo de estudo, inclusive, com o aumento do número de publicações sobre a matéria.
Na seção Looking Closer: The Conduct of Qualitative Research in Communication (p.19), o leitor terá uma discussão mais detalhada sobre as várias áreas dos estudos em comunicação - organizacional, interpessoal... - e as suas interfaces com os estudos qualitativos.
Lançamento da Revista eletrônica Signos do Consumo
www.usp.br/signosdoconsumo
A proposta deste periódico é ampliar os espaços de publicação e de divulgação científica no campo das comunicações (Relações Públicas, Publicidade e Propaganda e demais ações da comunicação em marketing) e discutir os recentes estudos e reflexões referentes aos efeitos da mediação sígnica do consumo nas realidades culturais contemporâneas.
A revista é semestral e aceita artigos de docentes doutores e de pós-graduandos (mestrandos e doutorandos) sobre temáticas que transitem entre a comunicação e o consumo. Todos os trabalhos encaminhados são avaliados por dois membros do Conselho científico da Revista.
Neste primeiro número, a revista conta com trabalhos dos seguintes autores:
Massimo Canevacci, Lucia Santaella e Winfried Nöth, Jean Charles Jacques Zozzoli, Talvani Lange e Rafael de Tarso Shroeder,Valéria Brandini, Asdrúbal Borges Formiga Sobrinho e Maria Salett Tauk Santos.
Acessem!
terça-feira, 10 de março de 2009
Indicação
Editora: Vozes
Ano: 2002
Idioma: Português
Tipo de Capa: BROCHURA
Número de Páginas: 516
Preço médio: R$70,00
Qualitative Research and Intercultural Communication
Os autores apresentam questões sobre a aplicação de métodos de pesquisa qualitativa a fenômenos da comunicação intercultural e, durante o texto, oferecem links para os demais trabalhos presentes nesta edição do Fórum. Imperdível!
http://www.qualitative-research.net/index.php/fqs/article/view/1248/2699
Da série: noções sobre Pesquisa Qualitativa (2)
http://www.guanis.org/metodologia/a_pesquisa_qualitativa.pdf
segunda-feira, 9 de março de 2009
Saiba o que rolou no Workshop de Pesquisa Qualitativa da ABEP
Santaella fala sobre o tema "mediação"
O papel da pesquisa qualitativa hoje
Da série: noções sobre Pesquisa Qualitativa (1)
http://www.cin.ufpe.br/~if676/aulas_metodo/qualitativa.ppt
domingo, 8 de março de 2009
Bem-vindos!
Nosso objetivo é o de promover o diálogo entre diversas áreas da academia – semiótica, antropologia, psicologia, sociologia... – e o mercado, na tentativa de unir saberes para o desenvolvimento de pesquisas qualitativas.
Em breve traremos novidades para vocês! Deixe seus comentários e contribua conosco!!
Abraços,
Carolina Arantes, Gustavo Rick, Marcelo Santos, Maria Collier Mendonça, Pierre F. Cohen, Rodney Nascimento (Equipe do Qualisemeion)