quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Linking the social to the physical - debating the role of architecture in the contemporary city

David Adjaye, Ricky Burdett, Craig Calhoun, Saskia Sassen, and Richard Sennett | Linking the Social to the Physical This event is open to the public with photo ID.

Dec 1, 2010 5:30 PM - 8:00 PM
20 Cooper Square, New York, NY 10003

This event will bring together noted urban theorists, scholars, and architects to debate the role of architecture in contemporary cities.

The event will begin at 5:30 on the 5th floor of 20 Cooper Square with a reception. At 6:30, we will move to the 7th floor where Ricky Burdett, on the occasion of his appointment as the newest Global Distinguished Professor at NYU, will deliver a keynote lecture, followed by a panel discussion.

Lecture
Ricky Burdett, NYU Global Distinguished Professor and Professor of Urban Studies at the London School of Economics

Panel Discussion
David Adjaye, Principle of Adjaye Associates
Richard Sennett, University Professor of the Humanities, NYU
Saskia Sassen, Co-Director, Committee on Global Thought, Columbia

Please note that Rafael Vinoly will unfortunately be unable to join in the panel discussion as previously announced

Chair
Craig Calhoun, Director, Institute for Public Knowledge, NYU

MORE INFORMATION AT THE LINK http://www.nyu.edu/ipk/events/141

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

About John Berger



Let´s meet John Berger's work at the link http://www.johnberger.org.
According to this website, "John Berger is a storyteller, essayist, novelist, screenwriter, dramatist and critic, whose body of work embodies his concern for, in Geoff Dyer's words, "the enduring mystery of great art and the lived experience of the oppressed."
He is one of the most internationally influential writers of the last fifty years, who has explored the relationships between the individual and society, culture and politics and experience and expression in a series of novels, bookworks, essays, plays, films, photographic collaborations and performances, unmatched in their diversity, ambition and reach. His television series and book Ways of Seeing revolutionised the way that Fine Art is read and understood, while his engagement with European peasantry and migration in the fiction trilogy Into Their Labours and A Seventh Man stand as models of empathy and insight.
Central to Berger’s creative identity is the idea of collaboration, with people, places and communities as much as with other writers and thinkers. Democratic and open exchange is embedded into his project, and among those artists with whom he has worked are some of the most imaginative in their fields - theatre director Simon McBurney of Complicite, the late artist Juan Munoz, photographer Jean Mohr, composer Gavin Bryars and film-makers Mike Dibb, Alain Tanner and Timothy Neat.
Due to the range of his work in all media, the totality of John Berger’s achievement is often overlooked. His internationalist perspective, and refusal to be contained within narrow definitions of what might constitute the life of a writer, has meant that few perhaps have encountered the full body of work. Here Is Where We Meet intends to place this unique oeuvre in context, and through it to consider what it means to be a committed artist in a rapidly changing and challenging period of our history".

Veja apresentação da Razorfish sobre a nova classe média na internet!

A Razorfish, uma das principais agências de publicidade digital dos Estados Unidos que inaugurou recentemente seu escritório brasileiro, lançou uma pesquisa muito interessante sobre o comportamento dos internautas da classe média ascendente na América Latina (Brasil, México e Argentina).
Esta pesquisa foi financiada pelo Portal Terra, um dos clientes da Razorfish e sua apresentação de resultados (ministrada por Joe Crump, vice-presidente de estratégia e planejamento da Razorfish em Nova York) pode ser acessada através do site da agência ou do link abaixo no slideshare.
Vale a pena conferir!
Ótimo conteúdo para curiosos do mercado e academia ;-)!

LINK SITE RAZORFISH - http://www.razorfish.com
LINK SLIDESHARE APRESENTAÇÃO DA PESQUISA - http://www.slideshare.net/razorfishmarketing/stampede-5566798

sábado, 23 de outubro de 2010

CALL FOR PAPERS

Doing Phenomenology: Back To The Things Themselves!


Deadline for submitting a proposal is January 5, 2011



BTTTT! 2011
DOING PHENOMENOLOGY:
BACK TO THE THINGS THEMSELVES!
HOME | WHAT WE WANT | WHAT WE DON'T WANT | THE WORKSHOP | THE DETAILS

As always, BTTTT! is explicitly interested in the application of phenomenology’s insights and the generation of detailed, rigorous, extended descriptions of the lived world, which can be expressed in terms of essences or manifold matrices of meaning.  As always, we are interested in textual exegesis only to the extent that it complements a given description.  As always, our aim is to stay close to the phenomenon itself in order to be faithful to it and describe it vividly to others.  Descriptions may arise from phenomenological reflection broadly construed, so long as the phenomenon remains the chief focus of the paper.

Papers for the 2011 panel should therefore bear these general commitments in mind, but also call attention to the phenomenological method the author has employed in generating his or her description.  This might be done in a variety of ways, but the goal should be to show the audience how a description was generated.  Explications of method should be stated in broad terms, and overly-detailed textual exegesis should be relegated to footnotes or appendices in order to preserve the "flow" of a description.  We are interested in how our panelists have learned from, applied, adjusted, merged, questioned, subverted or otherwise deployed a variety of phenomenological methods in the development of their own phenomenological practice.  Our intention is for these methodological reflections to contribute directly to our half-day workshop, in which we will focus explicitly on participants’ divergent experiences of “doing phenomenology.”  Studies that take up specific perspectives (e.g. ecophenomenology, feminist phenomenology, naturalized phenomenology) or that engage a specific area of phenomenological inquiry (e.g. phenomenology of architecture, media, technology, embodiment, art) are all most welcome, as long as the description remains the chief focus of the paper.  In sum, papers submitted to this panel must contain both:

1. A detailed, rigorous, extended and original description of a phenomenon in the lived world.

2. An explication of the method used to generate this description.

In the spirit of collaborative phenomenology, paper commentators for BTTTT! 2011 will view these descriptions in light of their rigor, originality, and the application of method.  In other words, commentators in this panel will act less as critics of scholarly exegesis and more as collaborators helping to extend, refine and deepen a paper’s description.  Criticisms of textual interpretation are welcome so long as they further the aim of collaborative inquiry into phenomenological method.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Docentes da ECA publicam livro pioneiro sobre retorno de investimentos em comunicação

Via (usp.br)


Na terça-feira (26), o professor Mitsuru Yanaze, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, vai lançar seu segundo livro, Retorno de Investimentos em Comunicação: Avaliação e Mensuração. Escrito com a colaboração de Otávio Freire, também professor da unidade, e do publicitário Diego Senise, que produziu um trabalho de conclusão do curso sobre o assunto, o livro surgiu a partir de uma pesquisa elaborada pelo Centro de Estudos em Avaliação e Mensuração de Comunicação e Marketing (Ceacom), da ECA. O estudo buscou mapear a forma como 50 grandes corporações lidam com a comunicação, o que inclui desde seu planejamento até os métodos de mensuração utilizados para avaliar os resultados posteriores.


Foram entrevistados cerca de 210 profissionais, numa amostragem que foi além dos gestores que trabalham com a comunicação em si. “Perguntamos para o diretor o que ele espera da comunicação institucional, para o vendedor quais são as expectativas para a comunicação mercadológica. O objetivo foi tentar levantar essas expectativas e como se dá a comunicação, a definição de estratégias, objetivos e metas”, conta o professor Mitsuru.

A partir dessa análise, concluiu-se que ainda são poucas as empresas que pensam a mensuração da comunicação. E quando há iniciativas nesse sentido, elas ficam restritas a um campo específico: por exemplo, uma avaliação de um clipping de assessoria de imprensa, sem considerar a questão de eventos e patrocínio. “As pessoas ficam falando muito em retorno de investimento e poucas estão, na verdade, fazendo alguma coisa concreta. E os que estão, estão fazendo coisas pontuais. Não consideram a comunicação integrada”, constata Mitsuru.

Segundo o professor, existem quatro princípios básicos, apresentados no livro, para se fazer uma mensuração confiável da comunicação: isolá-la e reconhecer seu papel estratégico; conhecer o contexto em que ela se dará; reconhecer que ela tem de ser adequada e utilizar os meios corretos (o que é chamado de Plataforma de Eficiência Eficaz); e, por fim, considerar todas as comunicações e medir o grau de integração entre elas.

“Quando eu começo a juntar essas plataformas para fazer a avaliação desse contexto total e relaciono com resultados obtidos antes, durante e depois da ação de comunicação, certamente eu vou ter condições de avaliar os efeitos da comunicação em relação aos resultados que eu almejo”, afirma.

A publicação
O livro é dividido em três partes. Na primeira, mais voltada à teoria, são apresentadas 15 áreas de mensuração, como publicidade e assessoria de imprensa, e 30 tipos de métricas (meios para se fazer a mensuração), sendo algumas inéditas. A segunda traz uma resenha das principais obras estrangeiras sobre o tema e a terceira, por fim, traz os resultados já mencionados da pesquisa com as corporações.

Realizando pesquisas sobre o tema há dez anos, Mitsuru Yanaze afirma que o livro é uma iniciativa pioneira sobre retorno de investimentos em comunicação no Brasil e, possivelmente, no mundo. “Sem medo de errar, a gente diz que é uma obra inédita. No Brasil, com certeza; e no mundo, a gente duvida que tenha alguma obra com uma abordagem semelhante”, diz.

Apesar disso, o professor destaca que o livro não promete nenhuma “fórmula mágica”, e sim um conjunto de ideias que o profissional precisa conhecer para montar uma boa análise de resultados em comunicação: “Com os conceitos que estamos apresentando, temos certeza de que o profissional consegue montar modelos interessantes para aplicação de acordo com as suas necessidades”.

Paralelamente ao livro, Mitsuru, Otávio e Diego também desenvolvem um blog, oInComMetrics, que foi pensado como uma forma do grupo se manter atualizado com as novas iniciativas em termos de avaliação e mensuração.



Serviço
O livro Retorno de Investimentos em Comunicação: Análise e Mensuração (Difusão Editora, 424 p., R$ 86,00) será lançado na terça-feira (26), às 19 horas, na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM) - Rua Major Maragliano, 191, Vila Mariana, São Paulo.

Na ocasião do lançamento do livro, haverá uma palestra seguida por sessão de autógrafos. As inscrições são gratuitas e limitadas, e podem ser feitas pelo telefone (11) 4227-9400 ou email sara.brito@difusaoeditora.com.br.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O PODER SUGESTIVO DA PUBLICIDADE - UMA ANÁLISE SEMIÓTICA

Recomendo a todos a leitura de O PODER SUGESTIVO DA PUBLICIDADE - UMA ANÁLISE SEMIÓTICA (2010), de Roberto Chiachiri. Segue a sinopse da obra, premiada como "melhor livro de Propaganda e Publicidade" na Feira do Livro de Porto Alegre:


"Tendo como aporte a teoria semiótica de Charles Sanders Peirce, este livro procura abordar as associações mentais que o receptor de uma peça publicitária é levado a realizar por meio de signos que, por sua vez, tecem estratégias de sugestão para compor esse tipo de mensagem. O grau de influência da iconicidade para a construção dessas estratégias é fator indispensável para a eficácia comunicativa da publicidade na conquista de seu consumidor. É, portanto, o poder sugestivo, fundamental em mensagem publicitária, que o autor consegue explorar neste livro. Com linguagem bastante acessível a estudantes, pesquisadores, professores e amantes do universo dos signos, busca-se mostrar o lado sedutor, o caminho lógico e o mecanismo de interpretação que a Semiótica pode oferecer. "

sábado, 9 de outubro de 2010

Semiótica e Marketing

Ontem um amigo canadense me falou sobre uma empresa chamada "Marketing Semiotics". Curioso, fiz uma busca no Google e achei o site:

http://www.marketingsemiotics.com/

Fiquei um pouco assustado em perceber que os funcionários são qualificados, alguns com mestrado e doutorado, e ainda assim, explicam a semiótica como um ramo da antropologia especializado em analisar a comunicação simbólica.

Se é verdade que a pesquisa de mercado e a semiótica podem e devem trabalhar juntas, também é certo que não se pode reduzir teorias complexas a receituários fáceis travestidos com nomes de impacto.Ser negligente, neste caso, é aceitar que o selo "análise semiótica" perca o seu significado.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Indicação de livro: Brands (Routledge Introductions to Media and Communications)


Nesta obra, Marcel Danesi, Diretor do departamento "Semiotics and Communication", da Universidade de Toronto, apresenta um panorama que percorre o universo das marcas de sua origem à cultura do consumo das últimas décadas. 


O principais temas abordados podem ser assim sumarizados:

1) do produto à marca;
2) a marca e os signos (a "imagem da marca", aspectos verbais e visuais da marca);
3) a cultura do consumo e das marcas (análise de campanhas, discussão sobre a "lógica poética");
4) a globalização das marcas.




terça-feira, 28 de setembro de 2010

Entrevista de Gilles Lipovetsky para a Folha de São Paulo

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/805866-bem-estar-e-o-novo-luxo-afirma-filosofo-frances-gilles-lipovetski.shtml

Data de publicação: 28/09/2010 - 12h45

"Bem-estar é o novo luxo", afirma filósofo francês Gilles Lipovetsky IZABELA MOI
EDITORA-ASSISTENTE DA ILUSTRÍSSIMA

Folha - O que é "consumo de experiência"?
Gilles Lipovetsky - Vai além dos produtos que podem me trazer esse ou aquele conforto, ou me identificar com essa ou aquela classe. As razões para escolher um celular, hoje, vão além das especificações. Queremos ouvir música, tirar fotos, receber e-mails, jogar. Ter vivências, sensações, prazeres. É um consumo emocional.

Folha - Então, o que é o luxo, hoje?
O luxo, apesar de ainda existir na forma tradicional, também está mudando.
Quando buscamos um hotel de luxo hoje, não queremos torneiras de ouro, lustres. O luxo está nas experiências de bem-estar que o lugar pode oferecer. Spa, sala de ginástica, serviço de massagem. O bem-estar é o novo luxo.

Folha - Como consumir bem-estar?
Nos anos 60 e 70, quando o consumo de massa possibilitou que famílias de classe média se equipassem com produtos, o bem-estar ainda era medido em termos de quantidade. Hoje, o que está na cabeça das pessoas é o bem-estar qualitativo: a tal qualidade de vida. O que inclui a qualidade estética.

Folha - Qual a relação entre busca de bem-estar e uma sociedade mais e mais "medicalizada"?
A obsessão com a saúde e a prevenção é o lado obscuro do hiperconsumismo, gerador de ansiedade quase higienista. A quantidade de informação disponível torna o consumo complicado. Na alimentação, os consumidores estão ávidos pela leitura dos rótulos: quais são os ingredientes, de onde vêm, podem causar câncer, engordar? Há 40 anos, íamos ao médico uma vez por ano, se muito. Hoje, um indivíduo faz até dez consultas por ano. O consumo de exames, para nos fazer sentir "seguros", cresce exponencialmente. Sintoma do hiperconsumismo: queremos comprar nossa saúde.
Como vê as campanhas contra o cigarro e a obesidade?
O hiperconsumidor está preso num emaranhado de informações e ele tem muitas regras a seguir. Parar de fumar faz parte da lógica da prevenção. É um sacrifício do presente em prol do futuro. No hiperindividualismo, a gestão do corpo é central. Esse autogerenciamento permanente explica, também, a onda do emagrecimento.
Expor-se ao sol é arriscado, mas é considerado bonito ter a pele bronzeada. Privar-se de comer é privar-se do prazer. É um paradoxo que todos vivem e, por isso, no caso dessas mulheres subjugadas ao terrorismo da magreza, elas sentem culpa. As regras são contraditórias.
Qual é a saída para toda essa ansiedade?
As compras. Antes as pessoas iam à missa, agora elas vão ao shopping center. Comprar, ir ao shopping, viajar -são as terapias modernas para depressão, tristeza, solidão. Você pode comprar "terapias de desenvolvimento pessoal". Um fim de semana zen, um pacote de massagens. Todas as esferas de vida estão subjugadas à lógica do mercado.

Folha - Por que as pessoas não se sentem felizes?
O hiperindividualismo aparece quando nossa sociedade nega as instituições da coletividade. A religião, a comunidade, a política. Os deuses são os homens. O indivíduo é um agente autônomo que deve gerenciar a própria existência. Esse indivíduo pode fazer escolhas privadas -que profissão fazer, com quem se casar, o que comprar- mas está submetido às regras da globalização econômica de eficácia, de produtividade, juventude, consumo. O acesso ao conforto material, enquanto sociedade, não nos aproximou da felicidade. Há tanta ansiedade, tanto estresse, tanta angústia e tanto medo que a abundância não consegue proporcionar um sentimento de completude.

Folha - Consumimos para esquecer?
Também. Mas há um outro lado. Desenvolvemos o que eu chamei de "don juanismo" [ele cita o personagem "Don Juan", da ópera de Mozart, que "conheceu" 1.003 mulheres]. Todos nos transformamos em Dons Juans. Somos todos colecionadores de experiências. Temos medo que a vida passe ao largo. Existe um senso comum que nos diz que se não tivermos vivido tal ou tal experiência, teremos perdido nossa vida. É uma luta contra o tédio, uma busca incansável e viciada pela novidade, pela fuga da rotina.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

8º Simpósio Comunicação e Práticas de Consumo na ESPM - SP




Tema: Comunicação e culturas do consumo: imaginários e produção de sentido
Data: 29 e 30 de setembro de 2010
Local: ESPM – Auditório Renato Castelo Branco (Rua Dr. Álvaro Alvim, nº 123 - Vila Mariana - São Paulo/SP)

Nesta oitava edição do evento, o tema será Comunicação e culturas de consumo: imaginários e produção de sentido. Para tanto o PPGCOM/ESPM-SP trará os seguintes palestrantes: Roberto Igarza (Academia Nacional de Educación /Argentina), Everardo Rocha (PUC/RJ), Gisela Taschner (FGV/SP), Carmen Rial (UFSC), Ana Lúcia Enne (UFF) e Alessandra Aldé (UERJ).

Com o objetivo de promover e ampliar o debate sobre o tema, o PPGCOM/ESPM tem realizado o Simpósio Comunicação e Práticas de Consumo ao longo dos últimos sete anos. Esta iniciativa proporciona o encontro entre pesquisadores de diversas universidades brasileiras e oferece à comunidade acadêmica mais uma oportunidade para se ponderar sobre as relações entre a cena midiática atual as práticas contemporâneas de consumo. Ao longo destes anos, este evento já contou com a participação de 48 palestrantes que interagiram com uma audiência de pesquisadores doutores e em formação oriundos de programas de pós-graduação stricto sensu e lato sensu, bem como professores de graduação e profissionais do mercado interessados na reflexão e análise sobre as dinâmicas sociais do consumo, em seus múltiplos pontos de contato com o campo da pesquisa em comunicação.
Programação (PDF)

Inscrições gratuitas.

Coordenação acadêmica:
Profa. Dra. Marcia Perencin Tondato (coordenação geral)
Profa. Dra. Isabel Orofino
Profa. Dra. Tânia Hoff

Comissão executiva:
Denise Tangerino (Mestranda ESPM)
Fernanda Budag (Pesquisadora Mestre ESPM)
Rossana Orte (Secretária Assistente ESPM)

Contatos:
simposio@espm.br
(11) 5085-4689 ou 4638

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

dissertação que investiga as representações das mães e grávidas na publicidade de mídia impressa utilizando semiótica, pesquisa quali e psicanálise



A dissertação de Maria Collier de Mendonça, defendida em 2010 na PUC-SP, no programa de Comunicação e Semiótica, com orientação de Oscar Cesarotto - "Grávidas, mães e a comunicação publicitária: uma análise semiótica das representações da gravidez e maternidade na publicidade contemporânea de mídia impressa" - já está disponível para acesso on line no link:
http://www.sapientia.pucsp.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10753

RESUMO
Esta pesquisa investiga como as mulheres grávidas e as mães têm sido representadas na publicidade das revistas Crescer e Pais e Filhos. Trata-se de um estudo dos modos como a publicidade tem construído o imaginário da gravidez e maternidade. Nossos objetivos foram analisar signos publicitários utilizados para representar, traduzir e sensibilizar mulheres grávidas e mães contemporâneas. Para isso, analisamos características das linguagens verbais e visuais, buscando identificar elementos comuns; ou seja, imagens, mensagens, apelos de venda, assim como, ideais, valores e sintomas culturais que se materializam nos anúncios e proporcionam trocas simbólicas com seu público consumidor. Nosso corpus de pesquisa é formado por anúncios publicitários, veiculados no Brasil no período de 2006 a 2009, nas revistas Crescer e Pais e Filhos (principais publicações do setor, segundo dados de circulação paga e participação de mercado). A dissertação inicia-se com o relato da primeira etapa da pesquisa, na qual foi utilizada a metodologia qualitativa para a realização de três discussões em grupo com mulheres grávidas ou mães, leitoras e potenciais leitoras das revistas pesquisadas, para se levantar opiniões acerca de como estas mulheres se sentiam enquanto mães e grávidas e investigar como elas percebiam os anúncios publicitários veiculados nestas revistas; prossegue com a análise semiótica dos anúncios estudados embasada na semiótica peirceana (Peirce e Santaella), contando com contribuições da psicanálise (Freud e Lacan); e tem seu desfecho apontando-se as interpretações resultantes da pesquisa de campo em diálogo com a análise semiótica

Abstract:
This study investigates how pregnant women and mothers have been represented in advertisements in the magazines Crescer and Pais e Filhos. It deals with a discussion on how advertising constructs the imaginary of pregnancy and motherhood. Our objectives were to analyze the advertising signs used to represent, translate and sensitize pregnant women and contemporary mothers. To do this, we analyzed their verbal and visual languages in an effort to identify common elements and characteristics; in other words, images, messages, and sales appeals, as well as ideals, values, and cultural symptoms which materialize in advertisements and provide symbolic exchanges with their consumer audience. Our research corpus consisted of advertisements, published in Brazil (from 2006 to 2009) in the magazines Crescer and Pais e Filhos (top publications in the sector, according to subscription and market share data). The dissertation begins with a report on the first stage of the research, in which qualitative methodology was applied to carry out three group discussions with pregnant women and mothers, who were readers and potential readers of the magazines studied, in order to survey opinions regarding how these women felt as mothers and pregnant women and investigate how they perceived the advertisements published in these magazines. Next a semiotic analysis of the advertisements is presented, based on Peircean semiotics (Peirce and Santaella), with contributions from Psychoanalysis (Freud and Lacan). Finally, the dissertation points to interpretations resulting from field study in dialogue with semiotic analysis.

domingo, 5 de setembro de 2010

Curso Colóquio de Percepção - CIEP - PUC - SP


Curso: Colóquio de Percepção
Fonte: http://www.pucsp.br/pos/tidd/ciep/eventos_coloquio.htm

Apresentação:

O Colóquio de Percepção é um Curso científico proposto em três Etapas pelo Centro Internacional de Estudos Peirceanos (CIEP, PUC-SP) e se apresenta como ambiente de intercâmbio acadêmico entre pesquisadores e estudantes de Pós-Graduação e de Graduação. A 1ª edição do curso iniciará suas atividades em outubro de 2010 e se desenvolverá em três etapas dando ênfase:
Etapa 1 (inscrição e duração trimestral): Percepção: imagem, fotografia e publicidade.
Etapa 2 (inscrição e duração trimestral): Percepção: linguagem audiovisual, moda e semiótica.
Etapa 3 (inscrição e duração trimestral): Percepção: semiótica, pesquisa qualitativa e cogniçao/percepcao.
Estudos teóricos e aplicados se complementam, dando ao participante aprofundamento em áreas culturais, de análise da imagem, das extensões tecnológicas e de pesquisa auxiliados pela semiótica.


Objetivos:
Focaliza diversas áreas sob tendência multidisciplinar e interdisciplinar. Pretende integrar discursos e focos de visão sobre os temas e seus estudos de casos.

Público-Alvo:
Profissionais de diversas áreas: pesquisadores, acadêmicos, professores, publicitários, jornalistas, artistas plásticos, designers, filósofos, cognitivistas, arquitetos, comunicadores.


Organização:
Prof. Dr. Ana Maria Guimarães Jorge (FAAP-SP).
Prof. Lucia Santaella (PUC-SP).


Idealização do Projeto:
Prof. Dr. Ana Maria Guimarães Jorge (FAAP-SP).


Direção do CIEP:
Prof. Lucia Santaella (PUC-SP), líder e presidente do CIEP
Prof. Dr. Ana Guimarães (FAAP-SP), (líder e diretora executiva do CIEP).
Prof. Dr. Priscila Borges (diretora executiva do CIEP).
Prof. Dr. Roberto Chiachiri (secretário do CIEP).
Prof. Dr. Edson Pfutzenreuter (diretor científico do CIEP).
Prof. Dr. Maria de Lourdes Bacha (diretora científica do CIEP).


Características do Projeto e Endereço: modo de trabalho presencial com todos os grupos integrados; será realizado um encontro por mês em sala da PUC Caio Prado, 102, 2º andar, sala 34, Consolação, das 14h às 16h00.
Curso com inscrições abertas em 3 etapas será oferecido a profissionais de diversas áreas, pesquisadores e estudantes.

Programa do curso: http://www.pucsp.br/pos/tidd/ciep

Link: Eventos>Colóquio de Percepção

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

III Encontro Nacional de Estudos do Consumo

De 13 a 15 de setembro, o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, o Núcleo de Estudos da Modernidade da UFF e a Escola Superior de Propaganda e Marketing vão promover o III Encontro Nacional de Estudos do Consumo. O evento será realizado das 9 às 18 horas no auditório da ESPM, que fica na Rua do Rosário, 90, Centro do Rio.
Entre os convidados estão o professor Daniel Miller, do Departamento de Antropologia da University College London, autor do livro Teoria das Compras, e o professor Gary Cross, da Pennsylvania State University, autor do livro An all-consuming century. Mais informações e inscrições pelo telefone (21) 3523-2323 ou pelo site http://iiienec.iforumer.com

Confira a programação completa do encontro:

Dia 13 de setembro
9:00 – Abertura

9:15 – Conferência de Abertura
Daniel Miller, University College London
10:30 – Mesa Redonda: Tempo, Memória e Patrimônio

Ementa: Nas sociedades contemporâneas, história, memória, patrimônio e os diversos modos de vida e saberes tradicionais passaram a ser incluídos entre os itens que possuem valor de mercado, tornando-se objetos de consumo. Paralelamente, observa-se o crescimento de análises sobre práticas de consumo em épocas passadas. O objetivo desta mesa é considerar os vários aspectos desta comoditização da tradição e da história, enfocando, ainda, o tempo como objeto de consumo e o consumo ao longo do tempo.
Coordenação: José Carlos Durand
Palestrantes:
• Verena Alberti (FGV/CPDOC)
• Emílio Eigenheer (UFF/UERJ)
• Maria do Carmo Rainho (Arquivo Nacional)
• Ricardo Gomes de Lima (UERJ; IPHAN/Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular)
14:00 – 17:00: Sessão de Grupos de Trabalho

GT 1 – Consumo e identidade
Coordenador: Profª. Drª.Bianca Freire (CPDOC)
GT 2 – Espaços e deslocamentos do consumo
Coordenador: Prof. Eugênio Giglio (ESPM/RJ)
GT 3 – Responsabilidades e ação política na esfera do consumo
Coordenador: Profª. Drª.Fátima Portilho (UFRRJ/CPDA; UFF/NEMO/LACTTA)
GT 4 – Consumo, tradição e religiosidade
Coordenador: Prof. Dr. José Sávio Leopoldi (UFF/PPGA)
GT 5 – Consumo, marcas e estilos de vida
Coordenador: Profª. Drª.Letícia Veloso (IUPERJ; UFF/NEMO)
GT 6 – Consumo, mídia e recepção
Coordenador: Profª. Drª. Lucienne Lucas (ESPM-SP)
GT 7 – Consumo, música e tribos urbanas
Coordenador: Prof. Dr. João Freire Filho / Mônica Machado (UFRJ/ECO)

Dia 14 de setembro
9:30 – Mesa Redonda: Espaços de Consumo e Formas de Comercialização

Ementa: Esta mesa discutirá a multiplicidade de espaços e relações sociais – “reais”, imaginados e virtuais – nos quais se produzem e imaginam, na contemporaneidade, as práticas e os sentidos do consumo. Neste sentido, debateremos as diferenciadas formas de consumo e comercialização, como por exemplo aquelas que se constituem em espaços alternativos, tais como o ciberespaço.
Coordenação: Carlos Alberto Messeder Pereira (ESPM-RJ)
Palestrantes:
• Victor Almeida (COPPEAD/UFRJ)
• John Wilkinson (CPDA/UFRRJ)
• Cecília Diaz-Isenrath (UNICAMP/CeTEME)
• Laura Graziela (UFF/PPGA)
14:00 – 17:00: Sessão de Grupos de Trabalho
GT 1 – Consumo e identidade
Coordenador: Profª. Drª.Bianca Freire (CPDOC)
GT 2 – Espaços e deslocamentos do consumo
Coordenador: Prof. Eugênio Giglio (ESPM/RJ)
GT 3 – Responsabilidades e ação política na esfera do consumo
Coordenador: Profª. Drª.Fátima Portilho (UFRRJ/CPDA; UFF/NEMO/LACTTA)
GT 4 – Consumo, tradição e religiosidade
Coordenador: Prof. Dr. José Sávio Leopoldi (UFF/PPGA)
GT 5 – Consumo, marcas e estilos de vida
Coordenador: Profª. Drª.Letícia Veloso (IUPERJ; UFF/NEMO)
GT 6 – Consumo, mídia e recepção
Coordenador: Profª. Drª. Lucienne Lucas (ESPM-SP)
GT 7 – Consumo, música e tribos urbanas
Coordenador: Prof. Dr. João Freire Filho / Mônica Machado (UFRJ/ECO)
Dia 15 de Setembro de 2006
9:00 – Mesa Redonda: Consumo e Sociedades em uma Perspectiva Comparada

Ementa: A sociedade de consumo tem dado margem a interpretações diversas. Estas vão desde uma visão profundamente negativa e moralizante até outras que a encaram como a realização prática de muitas das promessas da democracia. Nesta oportunidade, propomos a discussão de alguns aspectos e interpretações sobre a sociedade de consumo, contextualizados tanto no âmbito da sociedade brasileira como no de outras sociedades.
Coordenação: Maria Celina Soares D’Araújo (CPDOC/FGV; PPGCP/UFF)
Palestrantes:
• Ruben Oliven (UFRGS)
• Carlos Alberto Messeder Pereira (ESPM-RJ)
• Filomena Silvano (Universidade de Lisboa)
• Nizia Vilaça (UFRJ)
Conferência de Encerramento (Keynote Address)
Gary Cross, Pennsylvania State University/EUA

FONTE: http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/portal/riomidia/rm_materia_conteudo.asp?idioma=1&idMenu=3&label=Materias&v_nome_area=Mat%E9rias&v_id_conteudo=65893
ACESSO em 26/08/10

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

V Advanced Seminar on Peirce’s Philosophy and Semiotics e 13ª Jornada do Centro Internacional de Estudos Peirceanos (CIEP)





O V Advanced Seminar on Peirce's Philosophy e a 13a Jornada de Estudos Peirceanos
serão realizados durante os dias 1 e 2 de setembro de 2010 na PUC-SP.

Seguem abaixo os abstracts dos principais conferencistas deste evento!
Abstract 1: Mediation, Representation, & Translation: “Grammatical” & “Rhetorical” Questions

Vincent Colapietro - Pen State University (USA)
Peirce’s formal doctrine of signs not only results from the exercise of a semiotic competence (an ability to use signs in an effective and fruitful manner). Its object is in part this very competence or expertise; more broadly, it is to some extent the form of agency of which such competence or expertise is an aspect. That is, Peirce’s theory of signs encompasses an account of the distinctive form of deliberative agency by which such a theory is elaborated and revised (the process of revision being, at a certain stage in the historical realization of any theoretical account, integral to that of elaboration or articulation). A sign theory would be incomplete if it did not provide the adequate resources for sketching a more or less detailed portrait of the sign theorist. Given Peirce’s overarching goal of intellectual self-control, this reflexive facet of his sign theory is just what we should expect.
The inaugural concern of Peirce’s sign theory is, however, not at all an account of such agency. It is a pervasive, rudimentary process observable throughout nature. This process lends itself to controlled observation and formal analysis. But the formal relationships identified and analyzed by Peirce in this theory of signs are, at bottom, dynamic processes. As Max H. Fisch has pointed out, Peirce’s semeiotic is a doctrine not of signs but of semiosis, the action of signs. Signs are intermediaries and semiosis is, at the very least, a process of mediation. Whatever functions in such a way as to inaugurate, sustain, or enhance a process of mediation is, from a Peircean perspective, a sign. But are processes of mediation also – and inevitably – processes of representation? Is Peirce’s doctrine of semiosis first a foremost an account of mediation or is there a better term to identify the center of concern (e.g., does the term representation or, for that matter, some other word indicate more precisely than mediation this center)? Indeed, what in Peirce’s judgment is the relationship between mediation and representation, first, as dynamic processes and, then, as abstractable forms of intelligible relationships? Is representation a specific form of mediation? In turn, Peirce characterizes semiosis as a process of translation? What is the connection between the process of translation and that of mediation, also between translation and the process of representation?
From a pragmatist perspective, the inaugural concern of Peirce’s formal theory (mediation? representation? translation?) cannot be separated from the eventual form in which this theory ought to be cast. Moreover, it cannot be severed from the emerging goals of an evolving process of theoretical elaboration. Following Fisch once again, Peirce’s semeiotic culminates in methodeutic. The form in which the theory of signs is most appropriately cast is arguably a reflexive, normative inquiry into the conditions and forms of inquiry. It is, however, possibly something wider – a rhetoric inclusive of more than the discourses and disciplines of the experimental sciences (i.e., a rhetoric inclusive of artistic works no less than practical communication). An account of the most rudimentary and pervasive form of semiosis (grammar in Peirce’s sense being one of the names for this account) must ultimately give way to a nuanced understanding of historical practices such as experimental inquiry, artistic innovation, practical discourse, and possibly much else.
One of the most basic topics to be interrogated regarding Peirce’s theory of signs is the inaugural object of concern, or the initial focus of inquiry, including the term by which this object or focus is most effectively (or least misleadingly) identified (mediation? representation? translation? some other word or expression?). Another is the upshot of Peirce’s own reflection on signs. Does his theorizing culminate in methodeutic or something even more comprehensive – a distinctive form of rhetorical consciousness (inclusive of, but not limited to, methodeutic awareness)?


Abstract 2: Natural and Non-Linguistic Propositions
Frederik Stjernfelt - Aarhus University (Dinamarca)

Many philosophical positions associate propositions with an utterer or observer able to assume a propositional "stance" or propositional "attitude". Whether or not such ideas are then bracketed or made explicit, they tend to tie the notion of proposition to that of conscious intention. As is well known, Peirce's semiotics counts among the great trinity of anti-psychologism, along with Frege and Husserl - which is why Peirce would never define propositions by referring to consciousness. Rather, Peirce's broader doctrine of propositions, "dicisigns", merit an actualization. According to Peirce, dicisigns may be described semiotically. In the more or less systematic jungle of sign taxonomies, it is often overlooked how proposiitons form the central sign type in Peirce's semiotics. They are the only signs able to convey information - and it is for this reason that the mature Peirce refers to simpler signs than full-flegded propositions as being "degenerate". But how is the truth claim of propositions described without recourse to consciousness? By describing the semiotic structure of propositions. Peirce's basic idea is that dicisigns are signs which refer to their object in two independent ways at once. One such partial sign involved in the proposition designates the object by means of an index (maybe a symbolic index, maybe a quantifier, maybe a proper name, etc.) makiing it possible to identify the object referred to by the proposition. Another such partial sign describes the same object by means of an icon (maybe a symbolic icon (a predicate, be it adjective, verb, common noun, etc.), a picture, a diagram, etc.). In some cases, the two signs involved in the proposition are functions displayed by aspects of the dicisign and only implicitly present; in other cases they are explicitly formalized so as to form distinct parts of the dicisign as in many linguistic representations of propositions. The possibility of the proposition to carry truth or falsity lies, of course, in the possibility of its two constituent aspects to agree or disagree. The claim of this paper is that this doctrine of dicisigns forms an important extension of the the received doctrines of propositions, because it allows a renewed focus upon which classes of empirical signs may incarnate propositional structures. It goes without saying that human languages, natural and artificial, may express propositions - but the Peircean dicisign doctrine permits a double extension of the scope of proposition-like signs.
One is in biosemiotics. All signs which are effective in conveying information, even in cellular biology, must possess a propositional structure in order to be efficient. E. Coli's cognition of carbohydrates form one such simple proposition in cognition; the semiotic arms-race between firefly species constitutes a more complicated case of propositions exchanged in communication. At the same time, the existence of such quasi-propositions of different complexity in biology makes it possible to imagine the development of higher animals and finally human beings with more sophisticated use of propositions.
Another such field is human non-linguistic semiotics. A picture in itself, it has often been noted, is unable to claim anything. But in most cases, pictures are used to claim things because they appear as the predicate aspects of more or less explicity dicisigns where the subject aspects of the dicisign is performed by text, legend, commentary, arrows, pointers, gestures or other indices. This comes to the fore in Peirce's doctrine of diagrams and diagrammatical reasoning where diagram icons, furnished with indices designating the objects referred to, form propositions which may be manipulated in order to reach new such propositions in diagrammatical reasoning.
The Peircean doctrine of dicisigns, then, constitutes an overlooked mediation between image and text, between biosemiotics and human semiotics, between logic, semiotics, and cognition.


Abstract 3: From Representation to Mediation
Winfried Nöth - Kassel University (Alemanha)

Whereas representation is a key concept of Peirce’s early writings in semiotics, the key to Peirce’s later semiotic theory is the concept of mediation. The present paper traces the evolution of this paradigm shift. In the course of this shift, the former concept was not substituted by the latter but rather reduced in its scope from its former meaning of ‘sign’ in general to one of its aspects, namely the sign’s representation of its object. Peirce’s growing emphasis on mediation in semiosis corresponds to his increasingly dynamic view of signs and sign processes.
In Peirce’s Collected Papers, the terms represent and representation occur no less than 365 times. Taking up the medieval tradition, still reflected in Locke’s Essay of 1689, in which the concepts of sign and representation were used interchangeably, the early Peirce had defined semiotics as “the general science of representation” (W 1: 174; CP 1.303). At the same time, as early as 1865, Peirce distanced himself from the mentalist tradition of the theory of representation when he criticized Kant’s concept of representation (Vorstellung) for its neglect of the sign’s “mediate reference to its object” (W 1, 257; 1865).
The growth of Peirce’s concept of representation is also apparent in the terminological change from “representation” to “thirdness” as the term of the third of his three categories (CP 1.545-59). In 1889, Peirce arrived at the conclusion that “I did not then know enough about language to see that to attempt to make the word representation serve for an idea so much more general than any it habitually carried, was injudicious. The word mediation would be better” (CP 4.3). Thirdness and mediation were now the terms substituting the concept of representation, whose meaning now became more restricted in its scope.
Foreseeing Derrida’s critique of the idea of representation as a “re-presentation”, Peirce, in 1901, also engages in the debate between the “representationists and presentationists” (CP 5.607, 1901). The sign is now a medium. In a triadic relation to its object, which determines it, and its interpretant, which it determines, the Sign is henceforth endowed with the power of communicating its message to an interpretant (MS 793.1-3, c. 1905).
Peirce’s theory of semiosis as a process of mediation is of particular relevance to the foundations of media studies. The media, as well as the signs+ in general, serve the purpose of mediating between a second and a third, but the agency of mediation needs to be examined more closely. Peirce’s theory of the agency of the sign offers a key leading to new answers.


Abstract4:Peircean mediation seen through a multilayered documentary lens
Fernando Andacht - University of Ottawa (Canadá)

In a paper of his mature years, “What is a sign?” (1894), Peirce gives an account of a core element of his semiotic, signs, and of their essential role in our reasoning. He proposes a curious metaphor to describe the organic structure of the three components of sign action, to emphasize that “we cannot dispense with any of them”: “we may liken the indices we use in reasoning to the hard parts of the body, and the likenesses we use to the blood: the one holds us stiffly up to the realities, the other with its swift changes supplies the nutriment for the main body of thought” (EP2: 10). Vital as the solid support of our bones, and as the nourishing fluid of blood are, Peirce asserts that the nature of the entire structure is symbolic: “The complex whole may be called a symbol; for its symbolic, living character is the prevailing one”. This in no way contradicts the triadic nature of signs and of reasoning with them; it underlines the generality of mediation, the symbolic principle at work in culture and in nature, through these growing, governing principles.
In a work from 1903, Peirce formulates a question which he concedes is too hard to answer with the knowledge available at that time: “How do (symbols or words) produce their effect?” (EP2: 184). Far from being a rhetorical question, this is a full program for future research, one in which semioticians are still fully engaged more than a century later. The notion of ‘mediation’ is introduced, since this effect cannot consist in symbols directly reacting upon matter. But if they act upon things, as they undoubtedly do (“Words then do produce physical effects. It is madness to deny it.” (Ibid.), how is that possible? What is the mysterious process about whose existence Peirce is so certain? It is as a form of government working upon concrete things which “involves the idea of possible variations which no multitude of existent things could exhaust” (EP2:183). In this context, Peirce gives a series of synonyms for the “general principle that is operative in the real world”: representation, symbol, mediation, and at its most abstract, Thirdness, a term “less colored” than representation. All things embodying “Betweenness or Mediation” (words, flags, anthems) are concrete instances of this category. To illustrate its modus operandi, Peirce quotes a famous speech of American revolutionary Patrick Henry. The inflammatory words could have travelled across the world and the barrier of a foreign language (Tagalog), through an interpreter, and still be capable of exerting the same explosive, emancipatory physical effect they had in 18th c. America.
I will not furnish the answer to this daunting question, but I aim to describe this process such as it is embodied in a film. To do so I will avail myself of the term ‘representation’, whose “suggestions are (more) narrow and special” (than those of Thirdness); they evoke politics and the stage. An experiment on the politics of identity in a filmed theatrical setting may sum up the plot of Jogo de Cena (2007), a documentary by Brazilian director E. Coutinho. It is hard to translate the pun of its title, a nutshell account of the film itself: Playing with the stage /with the staging (of life). Musement on a stage … The film’s idea consists in asking ordinary women with a story to tell, of their own lives or from life, in front of a camera. Unknown and well-known actresses are then asked to represent/interpret that narrative representation on the stage where the women had told their tales. The stories of these modern day Scherezades were edited in many ways to bring out the endless possibilities that those representations/interpretations possess, as generals, through a double mediation, that of natural narratives (W. Labov) and that of almost fictional, scripted performances by stage professionals, who are, nevertheless, amateurs at this uncanny representation. They perform lives which are not literary, which were never intended for the stage, but which by the very act of being performed on one, and filmed in a documentary, grow into a more complex representation. This wondrous instance of the growth of symbols through shifting representations, results in an experiment which tests the limits of mediation, of representation, as it governs facts, affects matter, and is held together by the hard indexical bones and fed by the nutritious blood of qualities. We witness the drama provided by the actresses but also by the ordinary women who bring their stories to an almost empty theater filled with narrative identity plays, a dazzling show of the growth of symbols.

Inscrições:
O congresso é aberto a professores, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, bem como a todos aqueles interessados na filosofia e, especialmente, na semiótica peirceana.
Serão disponibilizadas 80 vagas.
Para fazer uma pré-inscrição obrigatória para participar do evento acesse o e-mail: jornadapeirceana@gmail.com . A inscrição definitiva se dará com presença no evento e aquisição do Caderno com os textos dos palestrantes (valor R$ 30,00). Ouvintes não receberão certificados, somente os inscritos terão certificados.


LINK PARA DOWNLOAD PDF DO PROGRAMA DO EVENTO: http://www4.pucsp.br/pos/tidd/ciep/2010/programa_13jornada.pdf

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

O crescimento da produção científica brasileira

Segundo duas reportagens publicadas recentemente no Jornal O Estado de São Paulo, a produção científica brasileira está crescendo, assim como o nosso número de mestres, doutores e de bolsas de estudos fornecidas pelos órgãos governamentais (como a CAPES e o CNPQ). No entanto, no ambiente acadêmico brasileiro, não há ainda uma cultura de registro das patentes das descobertas científicas, ao contrário do que fazem os pesquisadores científicos de outros países.

Além disso, a produção científica das 15 universidades “mais produtivas” do Brasil também está crescendo. Em minha opinião, o fato mais curioso, publicado nestas matérias de jornal, é que o Brasil atualmente é responsável somente por 2% da produção científica mundial – o que já representa um avanço, em comparação a 30 anos atrás, quando respondíamos apenas por 0,3% desta produção.

Como pode um país que está entre as economias mais ricas do mundo, produzir somente 2 % da produção científica mundial?

Seguem abaixo alguns trechos dos textos publicados nestas notícias:
Segundo a matéria publicada em 27 de julho de 2010 (título: “Infográfico: pesquisa cresce, mas qual é o resultado na prática?” link para acesso on-line  http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,infografico-pesquisa-cresce--mas-quel-e-o-resultado-na-pratica,586712,0.htm)
“Em dez anos, o Brasil teve crescimento na formação de mestres e doutores e no volume de artigos publicados, que hoje se equipara ao de países ricos”[...] Mas “ a posição do País no ranking de citações de trabalhos científicos, indicador da qualidade das pesquisas, caiu. Além disso, o conhecimento ainda
não é traduzido em aplicação prática, como mostra a baixa quantidade de pedidos de patente”.

E de acordo com a reportagem publicada, também no Estado de São Paulo, em 01 de agosto de 2010 (título: “O crescimento da produção científica brasileira” e
link de acesso on-line  http://www.estadao.com.br/especiais/o-crescimento-da-producao-cientifica-brasileira,1708.htm – neste link, pode-se acessar gráficos com este mapeamento do crescimento da produção científica brasileira)


“Dentre as 15 instituições de pesquisa brasileiras com maior produção científica, 11 cresceram mais de 200% em dez anos”. E “nos últimos 30 anos, a participação brasileira na produção de conhecimento científico mundial aumentou de 0,3% para 2%. Em 10 anos, o número de trabalhos publicados por pesquisadores da USP triplicou”.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

13ª Jornada do Centro Internacional de Estudos Peirceanos (CIEP) e 5º Advanced Seminar on Peirce’s Philosophy and Semiotics

TEMA em geral: Mediação e Representação

O V Advanced Seminar on Peirce’s Philosophy and Semiotics será realizado durante as manhãs dos dias 1 e 2 de setembro e a 13a. Jornada do Centro Internacional durante as tardes dos dias 1 e 2 de setembro de 2010.

Aqueles que desejarem se inscrever como ouvintes devem enviar um e-mail para jornadapeirceana@gmail.com , com as seguintes informações:

>>nome completo;
>> endereço e email.

A pré-inscrição será a resposta ao email da jornada. Para ter direito ao certificado de participação, será necessário adquirir o Caderno de Conferências no dia do evento.

Mais:
http://www.pucsp.br/pos/tidd/ciep/indexciep.html
link Eventos:
http://www.pucsp.br/pos/tidd/ciep/CIEP.swf

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Save Galvao Birds/ Calaboca, Galvão!


Até onde vai a criatividade do brasileiro quando o assunto é a Copa do Mundo?
Esta campanha de protesto promovida por internautas brasileiros contra a postura do locutor Galvão Bueno e de outros jornalistas da Rede Globo de Televisão na Copa do Mundo nos revelam e comprovam o quanto hoje em dia o poder do social cast está ganhando voz e exercendo seu espaço de protesto na internet de forma criativa e bem humorada.
Já se foi o tempo das práticas e das teorias de comunicação nas quais podíamos observar de um lado o EMISSOR, que através de um CANAL de comunicação, disseminava a sua MENSAGEM como verdade a um pobre e passivo RECEPTOR.
Não é fantástico como hoje podemos observar as mais diversas manifestações dos internautas? Viva a democracia virtual!
postado por Maria Collier de Mendonça

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O CONCEITO DE TRYVERTISING! TRY + ADVERSTING!

Agora em São Paulo, teremos duas lojas de TRYVERTISING!

"Tryvertising" é uma expressão resultante da junção das palavras inglesas "try" (experimentar) e "advertising" (propaganda). O cliente escolhe o que deseja testar e, exatamente por ter escolhido previamente, a divulgação boca a boca ou nas redes sociais tende a ser muito mais eficiente e positiva. No caso da loja em Tóquio, 76% das pessoas que experimentam o produto se tornam consumidoras efetivas quando esse item chega ao mercado.

O interessante é que para frequentar a loja, ele precisará se cadastrar pela internet no site da loja, em seguida, agendará sua visita e poderá escolher que itens de consumo desejará testar no ponto de venda. Assim, sucessivamente, o boca a boca será disseminado integrando comunidades on-lines e off-lines. Além disso, o consumidor participará do teste de produto de uma forma diferente da usual, pois sentirá a sensação de fazer parte de um clube ou comunidade que poderá frequentar aquela loja, opinar e colaborar no processo de inovações de marketing, o que provavelmente lhe aproximará das marcas que testará e consumirá (se ele aprovar os protótipos testados).

Segundo os blogs - http://wentrelinhas.blogspot.com e http://bullmarketing.com.br - nas lojas que seguem este conceito, o consumidor entra, analisa, pega o que tem vontade e sai sem pagar pelo produto. Esse novo conceito varejista tem como moeda a opinião do consumidor está chegando ao Brasil depois de ter feito sucesso em países como Japão, Espanha e Estados Unidos.

As primeiras lojas brasileiras deste segmento encontram-se em São Paulo - na Vila Madalena (Clube Amostra Grátis) e na Rua Augusta (Sample Central). Indústrias da área de alimentos, bebidas, cosméticos, higiene, vestuário e até de eletroeletrônicos exibirão produtos que, em maioria, ainda não chegaram às prateleiras do grande varejo. O consumidor levará para casa, experimentará e dará sua opinião. As novidades de eletroeletrônicos, porém, terão de ser "provadas" na loja.

Nas duas lojas, o interessado deverá fazer o cadastro on-line e pagar uma taxa, que será única, de R$ 50, na Clube Amostra Grátis e anual, de R$ 15, na Sample Center. Depois o associado receberá uma carteirinha que dará acesso livre às próximas visitas e já poderá consumir os produtos. Em contrapartida, responderá a um questionário sobre cada produto utilizado, apontando defeitos, qualidades, pontos positivos, prós e contras. Dentre as opções de maior valor agregado para levar para casa estarão calçados, bolsas de praia e adesivos decorativos de parede. Produtos de menor preço, como cremes hidratantes e xampus, além de refrigerantes, massas e sucos, também estarão entre as opções.

O ponto que mais me chamou atenção neste novo modelo de negócio é o fato de que ele reúne ao mesmo tempo as idéias de trial (experimentação), advertising (propaganda), senso de comunidade (on e off line)e pesquisa de mercado. Será que ele emplacará no Brasil? Por enquanto, teremos de aguardar um pouco e ver se as lojas se multiplicarão noutras cidades e pontos da capital!

Postado por Maria Collier de Mendonça

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vejam novo livro de André Lemos - "Caderno de Viagem. Comunicação, Lugares e Tecnologia"


Publicado como e-book, free, pela Editora Plus, de Porto Alegre.
Segundo o autor, "é um livro meio acadêmico, meio pessoal, com fotos", retratando o período de 2007 a 2008 quando ele esteve no Canadá, entre Edmonton e Montréal.
Vale a pena conferir, o download pode ser feito neste link: http://www.simplissimo.com.br/arquivos/caderno_de_viagem.pdf

O autor fala sobre as tecnologias móveis e suas interações com a sociabilidade e com o espaço urbano!
André Lemos é doutor em sociologia pela Sorbonne (1995), além de professor da faculdad de comunicação da UFBA. Fez um intercâmbio (visiting scholar) nas universidades canadenses de Alberta (Edmonton) e McGill (Montreal)em 2007-2008.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Lucia Santaella e Winfried Nöth lançam o livro “ESTRATÉGIAS SEMIÓTICAS DA PUBLICIDADE”


Segundo a editora Cengage, nesta obra, os autores Lucia Santaella e Winfried Nöth buscam detectar as estratégias utilizadas pela comunicação publicitária de produtos e marcas para compreender as variadas camadas de influências emocionais e culturais que agem sobre o consumidor.
A semiótica, ciência dos signos, está habilitada a explicitar as múltiplas camadas de sentido que são absorvidas pelo consumidor de modo intuitivo e, muitas vezes, sob o nível consciente. Colocados em prática, os conceitos semióticos auxiliam na compreensão de que na comunicação publicitária as mensagens das marcas, logos, embalagens são veiculadas por diversas mídias, constituindo textos culturais ricos, que contam histórias cheias de significados por meio de palavras, imagens e sons.
Para saber mais sobre esta nova publicação, acesse o site http://www.cengage.com.br

No capítulo 10, os autores falam sobre pesquisa qualitativa e etnográfica e se referem à palestra sobre pesquisa qualitativa, apresentada por Maria Collier de Mendonça para os estudantes de graduação em administração de empresas, da FEA/ USP de Ribeirão Preto, em março de 2009.
Nesta palestra, a autora recorreu à bibliografia abaixo, a qual gostaríamos de recomendar aos interessados em aprofundar os conhecimentos na área, assim como a algumas experiências práticas na profissão:
- BAUER e GASKELL – Pesquisa Qualitativa com imagem, texto e som: um manual prático – Petropólis: Vozes, 2002
- MOYSÉS e OLIVEIRA – Apresentação referente à Palestra e ao Workshop: Tendências na Pesquisa Qualitativa. Fonte: http://www.abep.org/ acesso em 23/03/09 - ABEP (Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa)
- NÖTH – Panorama da semiótica: de Platão a Peirce – São Paulo: Annablume, 2008
- SAMARA e BARROS – Pesquisa de Marketing – São Paulo: Makron, 1994.
- SANTAELLA – O que é semiótica?– São Paulo: Brasiliense, 2007
- STANTON, ETZEL e WALKER – Fundamentals of Marketing – International Edition, McGraw Hill, 1994.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Curso de atualização teórica em Psicanálise: Idéias de Lacan


As inscrições para o curso de atualização teórica nas Idéias de Lacan, coordenado pelor Prof. Dr. Oscar Cesarotto (PUC-SP) estão abertas até 26 de fevereiro de 2010.
Mais informações podem ser obtidas pelo endereço: www.ideiasdelacan.blogspot.com

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

EM BREVE: SEXTAS JORNADAS SOBRE ETNOGRAFIA E MÉTODOS QUALITATIVOS EM BUENOS AIRES, EM AGOSTO, 2010

Para os interessados em etnografia e métodos qualitativos, segue a dica abaixo:
SEXTAS JORNADAS SOBRE ETNOGRAFIA E MÉTODOS QUALITATIVOS Promoção: Instituto de Desarrollo Económico y Social - CENTRO DE ANTROPOLOGÍA SOCIAL
Buenos Aires, 11,12 y 13 de agosto de 2010

OBJETIVOS:
El Centro de Antropología Social del IDES, tiene el agrado de anunciar La realización de las Sextas Jornadas sobre Etnografía y Métodos Cualitativos.
Dando continuidad a esta actividad que iniciamos en junio de 1994, volvemos a reunirnos para debatir acerca de la especificidad, los aportes y las limitaciones de los métodos cualitativos y el trabajo de campo etnográfico al conocimiento social. A través del encuentro de especialistas y personas interesadas en esta modalidad de trabajo, incentivamos la reflexión conjunta, su enseñanza y su investigación.
Estos debates se vienen realizando en diversos contextos disciplinarios y responden tanto a propósitos académicos de investigación como a fines de intervención y gestión en áreas de educación, vivienda, salud, empresa, desarrollo rural, planeamiento urbano, estudios de mercado y de impacto ambiental, entre otras.
La presentación pública de estas reflexiones y el intercambio de experiencias provenientes de variadas áreas de interés y aplicación, se hacen más perentorios ante los profundos câmbios que afectan a nuestra sociedad y ante la complejización de lãs miradas sobre los fenómenos de distintos órdenes que cursa el mundo actual.
Las actividades se organizarán en torno a: a) mesas de trabajo, b) simposios, c) talleres, d) dos paneles (cuyas temáticas se determinarán próximamente), y e) una conferencia inaugural.

CONDICIONES DE PARTICIPACIÓN Y RECOMENDACIONES PARA LA PRESENTACIÓN DE TRABAJOS
Las Sextas Jornadas sobre Etnografía y Métodos Cualitativos se hallan abiertas a la participación de todos los interesados en el tema, quienes podrán hacerlo en carácter de asistentes, ponentes de trabajos, ponentes, coordinadores y comentaristas de simposio y coordinadores y participantes de talleres.
Las mesas de trabajo estarán dedicadas a la exposición y el debate de ponencias por áreas de interés. A título orientativo se indican los siguientes temas: Relación entre el conocimiento cualitativo y el cuantitativo; Problemas de validez del conocimiento cualitativo; La teoría en el campo; Enseñanza de la etnografía y de los métodos cualitativos em ciencias sociales y otras disciplinas; Instancias personales y afectivas del trabajo de campo como vías
para el conocimiento; Las identidades del trabajador de campo (de género, étnicas, religiosas,políticas, etcétera); La adscripción de roles al[a la] trabajador[a] de campo; Cuestiones éticas; Métodos cualitativos y etnográficos en tareas de extensión, gestión e intervención en organizaciones e instituciones privadas y estatales; Usos de la entrevista directiva y no directiva, los grupos focales, La observación participante y la historia de vida, en contextos disciplinarios e institucionales; Problemas de recopilación y análisis de fuentes escritas; Análisis de datos primarios, discurso y textos audiovisuales; Recursos informáticos en la investigación y el análisis de datos; Géneros literarios y formas de escritura de la investigación empírica e Recepciones académicas y públicas de los textos etnográficos.

Para mais informações:
Internet: http://www.ides.org.ar/congresos/proximos.jsp
Emails: cas@ides.org.ar ou jornadas.etno.cuali@gmail.com
Endereço: Instituto de Desarrollo Económico y Social
Aráoz 2838 C1425DGT Buenos Aires Argentina
Teléfono: (54 11) 4804-4949 Fax: (54 11) 4804-5856
Coordinación General: ROSANA GUBER

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

May in Prague! Worldwide Conference on Qualitative Research!




Para aqueles que trabalham no mercado de pesquisa qualitativa e têm interesse em conhecer novas técnicas que possam lhes inspirar para melhores práticas da profissão, segue uma grande dica!

"For the best thinking the world has to offer about qualitative research...
Join us in Prague in 2010!
The Worldwide Conference on Qualitative Research showcases the best thinking and practice of qualitative market research from around the world.
This prestigious biennial event is co-sponsored by the world's leading professional associations for qualitative research – the Association for Qualitative Research (aqr.org.uk) and the Qualitative Research Consultants Association (qrca.org).
The 2010 conference is all about Inspiration In Action – how and why qualitative research can go beyond information and insights to inspire decisions and actions that make a difference.
If you provide or use qualitative research...
• JOIN US IN PRAGUE May 19-21, 2010 - See Key Details, Program & Presenters, Registration
• BECOME A SPONSOR - See Sponsorship
"This will be a real QUAL conference! I am very excited to have all these different presentation styles that will allow us to cover so many topics and trends in the two days."
Ilka Kuhagen, Germany,
Conference Co-Chair"
Para mais informações, consultem o site:
http://www.qrca.org/displaycommon.cfm?an=1&subarticlenbr=447

pesquisa com sotaque em restaurante pernambucano


Estivemos no restaurante de comida típica nordestina, Parraxaxá,no Recife - PE, onde vimos o pequeno e simpático questionário de pesquisa de satisfação que o restaurante estava distribuindo para seus clientes! Vejam que simpático!