segunda-feira, 25 de maio de 2009
Aberto - Call For Papers - Global Media Journal Canada
Atenção, aos interessados, vejam a chamada para artigos - Call for Papers - do Global Media Journal Canada, que está aberta para as edições abaixo no site - http://www.gmj.uottawa.ca/for-authors_e.html:
- 2009: Volume 2, Issue 1 -- Ethics, New Media, and Social Networks
- 2009: Volume 2, Issue 2 -- Veiling Differences: Mediating Race, Gender, and Nation
- 2010: Volume 3, Issue 1 -- International Perspectives on Network Neutrality
- 2010: Volume 3, Issue 2 -- Propaganda, Ethics, and Media
terça-feira, 19 de maio de 2009
Sessão Ping Pong: A mídia só tem sentido na audiência - Everardo Rocha (Prof. Dr. PUC-RJ)
Dando continuidade à sessão Ping Pong, hoje citaremos um trecho do artigo - "A mulher, o corpo e o silêncio" - do prof. Dr. Everardo Rocha, da PUC-RJ(publicado no livro "Representações do Consumo: estudos sobre a narrativa publicitária", Ed PUC-RIO, 2006 - pgs. 42-43):
“A mídia só tem sentido na audiência, ser compreendida é condição de sustento. Suas representações não são invenção unilateral e sim o exercício é de uma relação concreta entre discurso e audiência através de um código comum. Cada produção da mídia é uma relação que se estabelece e se fixa com os pensamentos e práticas dos respectivos mercados consumidores.
Nossa relação com a indústria cultural pode ser comparada a um jogo de espelhos onde a imagem dobra em indefinidos rebatimentos. A relação entre mitos fundadores - tempo da aurora - e cotidiano nas sociedades do outro traduz certa semelhança com a relação entre nós e a mídia. O importante, porém, é que qualquer que seja a forma precisa da relação, os significados produzidos pelos meios de comunicação são públicos, compartilhados, coletivos, sendo difícil, por exemplo, alguém não entender anúncio publicitário, notícia de rádio, programa de televisão ou foto de jornal. Isto indica que o estudo dos significados veiculados através destes materiais é como uma pista para os modelos de existência, desejos e impasses de uma cultura. O interesse que a indústria cultural desperta é por que nela estão algumas chaves que abrem passagens para o imaginário da sociedade que a produz”.
sábado, 16 de maio de 2009
5° Interprogramas de Mestrado em Comunicação
Programado para os dias 6 (sexta-feira) e 7 (sábado) de novembro de 2009, o 5º Interprogramas de Mestrado em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero oferece um espaço para a apresentação de trabalhos acadêmicos aos mestrandos em Comunicação de todo o Brasil. Os trabalhos, inéditos, podem ser de autoria individual ou coletiva, em forma de artigo, ensaio ou relato de experiência acadêmicos.
As inscrições de trabalhos podem ser realizadas de 4 de maio a 16 de junho de 2009 com o envio de um resumo para interprogramas@facasper.com.br. A divulgação da lista de aceites dos resumos selecionados será feita em 30 de junho. Os autores terão, então, até o dia 30 de setembro para o envio dos trabalhos completos. Resumos e trabalhos completos devem ser redigidos segundo aos normas do modelo-padrão.
Telefones: (11) 3170-5841/5857
As inscrições de trabalhos podem ser realizadas de 4 de maio a 16 de junho de 2009 com o envio de um resumo para interprogramas@facasper.com.br. A divulgação da lista de aceites dos resumos selecionados será feita em 30 de junho. Os autores terão, então, até o dia 30 de setembro para o envio dos trabalhos completos. Resumos e trabalhos completos devem ser redigidos segundo aos normas do modelo-padrão.
Telefones: (11) 3170-5841/5857
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Quanti & Quali 2009 - Chamada de trabalhos
Está aberta até 31/7 a chamada de trabalhos para o Quanti & Quali 2009 – 2º Encontro brasileiro sobre pesquisa e análise de dados quantitativos e qualitativos, que acontece dias 25 e 26/11, na PUC-SP. O evento, realização do Grupo de Pesquisa GIANTI-GESID-PPGA/EA/UFRGS em parceria com a Sphinx Brasil e a cooperação da PUC-SP, tem como tema central análise de dados em pesquisas acadêmicas e em pesquisas organizacionais e gerenciais. A chamada de trabalhos do Quanti & Quali 2009 incentiva a submissão de casos de pesquisas com foco nas áreas temáticas do evento (Técnicas de análise de dados, Análise de texto, Pesquisa web, Inteligência na decisão, A TI no mundo acadêmico, Soluções inovadoras e aplicativos customizados). Os casos selecionados serão publicados no e-book de casos do Quanti & Quali 2009 e participarão do Concurso de Casos do evento. Para conhecer as normas para os trabalhos e mais detalhes sobre o evento, acesse www.quantiquali.com.br.
sábado, 2 de maio de 2009
O que o post abaixo tem a ver com semiótica e pesquisa qualitativa?
Os leitores deste blog talvez se perguntem: o que o post abaixo sobre a notícia de parceria entre empresas privadas e pesquisadores acadêmicos da área de desenvolvimento de softwares têm a ver com a semiótica e a pesquisa qualitativa?
Eu respondo: tanto a reportagem abaixo, publicada no jornal 'O Estado de São Paulo', quanto a entrevista dada recentemente pelo pesquisador acadêmico Silvio Meira (Professor Titular de Engenharia de Software do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife - C.E.S.A.R) no programa de Marília Gabriela no GNT, em abril/2009 --> nos mostram como a pesquisa acadêmica pode contribuir com o que acontece fora da academia e vice-versa.
Este diálogo é a principal busca do grupo Qualisemeion!
Talvez a área de tecnologia e informática esteja mais adiantada do que nós, pesquisadores da semiótica e da comunicação, mas, persistiremos nesta busca e gostaríamos de dizer a todos os que lêem os nossos posts que todas boas notícias nesta direção são extremamente bem-vindas! Aguardamos comentários e contribuições!
Eu respondo: tanto a reportagem abaixo, publicada no jornal 'O Estado de São Paulo', quanto a entrevista dada recentemente pelo pesquisador acadêmico Silvio Meira (Professor Titular de Engenharia de Software do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife - C.E.S.A.R) no programa de Marília Gabriela no GNT, em abril/2009 --> nos mostram como a pesquisa acadêmica pode contribuir com o que acontece fora da academia e vice-versa.
Este diálogo é a principal busca do grupo Qualisemeion!
Talvez a área de tecnologia e informática esteja mais adiantada do que nós, pesquisadores da semiótica e da comunicação, mas, persistiremos nesta busca e gostaríamos de dizer a todos os que lêem os nossos posts que todas boas notícias nesta direção são extremamente bem-vindas! Aguardamos comentários e contribuições!
Parceria entre iniciativa privada e academia no desenvolvimento de softwares
Fonte: Estado de São Paulo - Sábado, 02 de Maio de 2009
Empresas investem em pesquisa
Convênio com a Fapesp aproxima companhias como Microsoft, Telefônica e Braskem das universidades
Por Renato Cruz
A relação entre empresa e universidade costuma ser difícil no Brasil. Algumas iniciativas, no entanto, como a parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e companhias como a Microsoft, a Telefônica e a Braskem, começam a mudar este cenário. "Essas empresas buscam contato com a fronteira do conhecimento", afirma Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp. "São parcerias benéficas para as empresas e para as universidades."
A Microsoft apoia projetos como o Borboleta, da Universidade de São Paulo (USP), para uso de tecnologia sem fio por agentes de saúde, e o e-Farms, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para informatização de pequenas fazendas. "Procuramos fomentar a área de TIC (sigla de tecnologias da informação e comunicação)", diz Rico Malvar, um carioca que é diretor-geral da divisão de pesquisas da Microsoft na sede da empresa em Redmond, nos Estados Unidos. "O desenvolvimento do setor de TIC leva uma melhora geral da condição social do País."
Malvar trabalha há mais de 10 anos nos laboratórios da Microsoft, em Redmond. Ele ingressou na empresa com pesquisador em 1997. Como diretor-geral, é responsável por 30 grupos de pesquisa, com cerca de 300 pesquisadores. Malvar aponta que acordos como o da Fapesp são importantes para fomentar a colaboração e dar visibilidade internacional ao trabalho feito no Brasil.
O convênio com a Fapesp começou em 2007, quando a empresa disponibilizou US$ 1,5 milhão para projetos de tecnologia nas universidades. Naquele ano, foram selecionados cinco e, no ano seguinte, mais dois. "Vamos continuar investindo", garante Malvar. Além do dinheiro, o Microsoft doa software para os projetos e coloca os pesquisadores do Brasil em contato com a Microsoft Research, na matriz.
O Projeto Borboleta começou em 2006, como uma iniciativa do Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP e do Centro de Saúde Escola do Butantã (CSEB), ligado à Faculdade de Medicina da USP. Seu objetivo foi criar um sistema de software para dar suporte aos programas de atendimento domiciliar do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Nos dois primeiros anos, o projeto não tinha financiamento e foi desenvolvido voluntariamente por alunos de graduação", conta Fabio Kon, professor da USP que está a frente do projeto. "Nesse período, o desenvolvimento foi bem lento." O apoio da Microsoft permitiu o pagamento de bolsas de pesquisa para alunos de graduação, mestrado e doutorado. Atualmente, seis professores doutores, seis profissionais do centro de saúde e cerca de dez alunos desenvolvem pesquisas relacionadas ao projeto.
Foram desenvolvidos dois módulos de software. O módulo móvel funciona num computador de mão ou telefone celular inteligente, levado pelo profissional de saúde à casa do paciente do SUS. Com o aparelho, é possível coletar informações sobre o usuário na forma de texto, fotografias e relatos de áudio, entre outras formas. O módulo central roda nos servidores do centro de saúde e armazena todo o histórico de saúde dos pacientes, na forma de prontuários eletrônicos multimídia. Os programas estão em teste no centro de saúde.
A propriedade geral gerada pelos projetos apoiados pela Microsoft pertence aos pesquisadores e às universidades. "Todo o software desenvolvido é distribuído como software livre no portal do projeto (http://ccsl.ime.usp.br/borboleta)", ressalta Kon. Isso quer dizer que as pessoas podem acessar o código-fonte (linhas de programação) do software, modificá-lo e usá-lo sem o pagamento de royalties.
Com a Braskem, a Fapesp têm um convênio de R$ 50 milhões, divididos entre a empresa e a fundação, para incentivar pesquisas em processos industriais para produção de plásticos a partir de matérias-primas renováveis, como açúcar, etanol e biomassa. Com a Telefônica, o acordo prevê o uso de uma rede de fibras ópticas de 3,3 mil quilômetros para interligar instituições de pesquisa e laboratórios. Outras empresas que têm convênio com a Fapesp são a Dedini, a Padtec, a Oxiteno e a CI&T.
Segundo Brito Cruz, da Fapesp, um fator que ajuda a aproximar a empresa da universidade é a contratação de cientistas pelas empresas. No caso da Microsoft, por exemplo, a divisão de pesquisas da companhia é a responsável pelo convênio com a Fapesp.
Kon, da USP, destaca que as empresas precisam deixar de ver a universidade somente como fornecedora de mão de obra qualificada, para enxergá-la como fonte de conhecimento especializado e inovação.
FRASES
Carlos H. de Brito Cruz
Fapesp
"Essas empresas buscam contato com a fronteira do conhecimento. São parcerias benéficas para as empresas e para as universidades"
Rico Malvar
Microsoft
"Procuramos fomentar a área de tecnologia. O desenvolvimento do setor de tecnologia leva uma melhora geral da condição social do País"
Empresas investem em pesquisa
Convênio com a Fapesp aproxima companhias como Microsoft, Telefônica e Braskem das universidades
Por Renato Cruz
A relação entre empresa e universidade costuma ser difícil no Brasil. Algumas iniciativas, no entanto, como a parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e companhias como a Microsoft, a Telefônica e a Braskem, começam a mudar este cenário. "Essas empresas buscam contato com a fronteira do conhecimento", afirma Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp. "São parcerias benéficas para as empresas e para as universidades."
A Microsoft apoia projetos como o Borboleta, da Universidade de São Paulo (USP), para uso de tecnologia sem fio por agentes de saúde, e o e-Farms, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para informatização de pequenas fazendas. "Procuramos fomentar a área de TIC (sigla de tecnologias da informação e comunicação)", diz Rico Malvar, um carioca que é diretor-geral da divisão de pesquisas da Microsoft na sede da empresa em Redmond, nos Estados Unidos. "O desenvolvimento do setor de TIC leva uma melhora geral da condição social do País."
Malvar trabalha há mais de 10 anos nos laboratórios da Microsoft, em Redmond. Ele ingressou na empresa com pesquisador em 1997. Como diretor-geral, é responsável por 30 grupos de pesquisa, com cerca de 300 pesquisadores. Malvar aponta que acordos como o da Fapesp são importantes para fomentar a colaboração e dar visibilidade internacional ao trabalho feito no Brasil.
O convênio com a Fapesp começou em 2007, quando a empresa disponibilizou US$ 1,5 milhão para projetos de tecnologia nas universidades. Naquele ano, foram selecionados cinco e, no ano seguinte, mais dois. "Vamos continuar investindo", garante Malvar. Além do dinheiro, o Microsoft doa software para os projetos e coloca os pesquisadores do Brasil em contato com a Microsoft Research, na matriz.
O Projeto Borboleta começou em 2006, como uma iniciativa do Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP e do Centro de Saúde Escola do Butantã (CSEB), ligado à Faculdade de Medicina da USP. Seu objetivo foi criar um sistema de software para dar suporte aos programas de atendimento domiciliar do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Nos dois primeiros anos, o projeto não tinha financiamento e foi desenvolvido voluntariamente por alunos de graduação", conta Fabio Kon, professor da USP que está a frente do projeto. "Nesse período, o desenvolvimento foi bem lento." O apoio da Microsoft permitiu o pagamento de bolsas de pesquisa para alunos de graduação, mestrado e doutorado. Atualmente, seis professores doutores, seis profissionais do centro de saúde e cerca de dez alunos desenvolvem pesquisas relacionadas ao projeto.
Foram desenvolvidos dois módulos de software. O módulo móvel funciona num computador de mão ou telefone celular inteligente, levado pelo profissional de saúde à casa do paciente do SUS. Com o aparelho, é possível coletar informações sobre o usuário na forma de texto, fotografias e relatos de áudio, entre outras formas. O módulo central roda nos servidores do centro de saúde e armazena todo o histórico de saúde dos pacientes, na forma de prontuários eletrônicos multimídia. Os programas estão em teste no centro de saúde.
A propriedade geral gerada pelos projetos apoiados pela Microsoft pertence aos pesquisadores e às universidades. "Todo o software desenvolvido é distribuído como software livre no portal do projeto (http://ccsl.ime.usp.br/borboleta)", ressalta Kon. Isso quer dizer que as pessoas podem acessar o código-fonte (linhas de programação) do software, modificá-lo e usá-lo sem o pagamento de royalties.
Com a Braskem, a Fapesp têm um convênio de R$ 50 milhões, divididos entre a empresa e a fundação, para incentivar pesquisas em processos industriais para produção de plásticos a partir de matérias-primas renováveis, como açúcar, etanol e biomassa. Com a Telefônica, o acordo prevê o uso de uma rede de fibras ópticas de 3,3 mil quilômetros para interligar instituições de pesquisa e laboratórios. Outras empresas que têm convênio com a Fapesp são a Dedini, a Padtec, a Oxiteno e a CI&T.
Segundo Brito Cruz, da Fapesp, um fator que ajuda a aproximar a empresa da universidade é a contratação de cientistas pelas empresas. No caso da Microsoft, por exemplo, a divisão de pesquisas da companhia é a responsável pelo convênio com a Fapesp.
Kon, da USP, destaca que as empresas precisam deixar de ver a universidade somente como fornecedora de mão de obra qualificada, para enxergá-la como fonte de conhecimento especializado e inovação.
FRASES
Carlos H. de Brito Cruz
Fapesp
"Essas empresas buscam contato com a fronteira do conhecimento. São parcerias benéficas para as empresas e para as universidades"
Rico Malvar
Microsoft
"Procuramos fomentar a área de tecnologia. O desenvolvimento do setor de tecnologia leva uma melhora geral da condição social do País"
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